O retorno da capitã Jordan Larson à seleção americana de vôlei
A ponteira Jordan Larson voltou à seleção norte-americana para mais uma Olimpíada.
Por: Rafael Lisboa para cobertura Colaborativa da NINJA Esporte Clube
Líder e três vezes medalhista olímpica, Jordan Larson está de volta para a sua quarta participação nos Jogos Olímpicos, mesmo tendo admitido, em 2021, que um retorno para a seleção dos EUA era pouco provável. Convencida pelo treinador Karch Kiraly, a ponteira, que atua na liga norte-americana, voltou à seleção no ano passado e aceitou o desafio de ir para mais uma Olimpíada.
Na seleção desde 2009, a “Governadora” fez parte de uma época de glória da seleção estadunidense. Liderando o time em muitos aspectos, ela se sagrou quatro vezes campeã do antigo Grand Prix, três vezes da Liga das Nações – torneio que substituiu o citado anteriormente –, foi campeã mundial e 2014 e acumula medalhas de Pan-Americano e Jogos Olímpicos, chegando ao lugar mais alto do pódio nas Olimpíadas de Tóquio, realizada em 2021.
Mas, após a glória máxima, Larson admitiu, em entrevista para a Volleyball Magazine, que sua volta após o ouro era pouco provável, já que gostaria de realizar o sonho de construir uma família. Além disso, ela passou a atuar em diversos segmentos em apoio à profissionalização da liga feminina de vôlei norte-americana, chegando a anunciar que sairia do Vero Volley, forte clube italiano, para atuar também como jogadora na liga de seu país. Se para Larson, a pausa da seleção era para realizar um sonho, para os EUA, de Kiraly, se tornou um pesadelo.
Na Liga das Nações de 2022, primeira competição importante sem a experiente ponteira, o nível técnico da seleção parecia muito inferior ao que foi apresentado durante 2021. A classificação em primeiro lugar até ofuscou a situação, porém a eliminação para a Sérvia nas quartas de final teve seu peso, pois a seleção americana acabara de fazer sua pior campanha na história da VNL. Em 2023, após algumas conversas, Larson aceita a convocação para a seleção e retorna na Liga das Nações do mesmo ano.
Ainda sem um pódio em seu retorno, a ponteira, agora com 37 anos, sabe da relevância de liderar, com sua experiência olímpica, um time que teve um plano de renovação falhado e quem sabe chegar a mais uma medalha olímpica.