Por Nathália Shizuka

Na última quarta-feira (03) durante a Feira do Livro, Evandro Cruz Silva, Jefferson Barbosa e Ronaldo Vítor participaram da mesa redonda “James Baldwin 100: Tributo ao Escritor”. Eles debateram o legado do icônico autor americano James Baldwin, explorando como suas obras continuam a influenciar os movimentos sociais contemporâneos. Evandro destacou a evolução de Baldwin ao longo do tempo, navegando entre seu papel como romancista e militante. Jefferson abordou a duradoura influência de Baldwin, enquanto Ronaldo enfatizou a terceira onda de leitura de Baldwin, e o fenômeno global de usar suas obras na luta por democracia racial. A discussão destacou a relevância contínua de Baldwin na literatura e nos debates sociais atuais.

O escritor e sociólogo Evandro Cruz Silva (@cruzevandro), na mesa “James Baldwin 100: Tributo ao Escritor”, do evento “A Feira do Livro”, na quarta-feira (3), destacou como a figura de James Baldwin vai mudando ao longo do tempo no conflito entre o romancista e militante. Evandro foi um dos vencedores do Prêmio Nacional de Ensaísmo da revista Serrote em 2020 e foi selecionado para o Forbes Under 30 em 2021 na categoria Artes Plásticas e Literatura. Ele é autor do livro de contos “Praia Artificial” (Patuá, 2021) e da novela “A Dor nas Costas” (Sesc, 2023).


O professor e pesquisador Ronaldo Vitor (@rovitors) discute a terceira onda de leitura sobre Baldwin e o fenômeno atual de usar o autor como um ícone na luta por democracia racial em diversos países, principalmente nos EUA. “A gente viu uma terceira onda na leitura de James Baldwin (…) ele entra em algum tipo de esquecimento e agora, pós George Floyd, a gente vai tendo uma retomada de James Baldwin”.

Para finalizar, Ronaldo Vitor (@rovitors) explora as perspectivas de James Baldwin como indivíduo e escritor. Ele afirma que o legado de Baldwin “é a função de homem que produz todo argumento. É a busca pela humanidade.” Além disso, Ronaldo destaca a relevância de Baldwin ao afirmar que “raça é um desafio a ser enfrentado dentro da própria escrita”, ilustrando o impacto contínuo do autor também como um ativista.