No decorrer do último ano, o projeto “Rita Proibida”, de Magê, tomou forma para celebrar a figura icônica de Rita Lee e destacar as censuras enfrentadas por suas músicas e atitudes libertárias. Reconhecida como uma das cantoras e compositoras mais censuradas, Rita Lee serve de inspiração para uma análise profunda das restrições enfrentadas, tanto em suas canções quanto em sua postura de liberdade sexual. Além disso, a iniciativa expandiu seus horizontes, abordando os desafios do sistema carcerário feminino, tendo como ponto de partida a experiência de Rita Lee durante seu período de prisão durante a ditadura militar.

 

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Um marco crucial desse projeto ocorreu em setembro de 2022, quando foram ministradas aulas de canto para o coral de reeducandas do Centro de Progressão Penitenciária Feminino de São Miguel Paulista. Ao término das aulas, elas foram convidadas a participar de um vídeo documentário que evoca os momentos nos quais Rita Lee cantava em união com suas companheiras de cela, sublinhando a força da expressão coletiva.

A frase “Uma ovelha negra nada mais é que uma mulher que vive sua autenticidade, erra e vai em busca do encontro de si mesma” ressoa como o cerne desse projeto singular, que não apenas reverencia Rita Lee, mas também destaca as mulheres que, como ela, desafiam padrões, buscam sua voz e enfrentam desafios com determinação.