Desde o dia 5 de setembro, profissionais da educação de Palmas, capital do Tocantins, estão em greve e, desde o dia 13, ocupam a Câmara Municipal de Palmas em busca de soluções junto ao legislativo e a Prefeitura.

O prefeito da cidade, Carlos Amastha (PSB), se recusa a dialogar com os professores e afirmou que os pontos serão cortados na folha de pagamento. A atitude levou os grevistas a tomarem medidas extremas em busca dos direitos negados: em protesto, sete professores da rede municipal fizeram a última refeição no dia 20, às 17h30. São eles: Antonio Chadud, Neilon William, Pinheiro Alves, Márcio Brasil, Tahina Paz, Fábio Lopes e Vinícius Luduvice.

“Tomamos essa decisão de entrar em greve de fome porque não acreditamos mais no diálogo. Já tentamos diálogo por meio da Câmara de vereadores, Assembleia Legislativa e até mesmo diretamente no gabinete do Secretário Municipal de Educação, porém, não houve evolução. Essa greve de fome é em solidariedade aos trabalhadores que tiveram o ponto cortado e vamos continuar com a greve de fome até que seja revestido este corte dos trabalhadores que reivindicam apenas o cumprimento de leis”, afirmou Fábio Lopes.

Os professores estão sendo acompanhados por profissionais de saúde voluntários.

*Decisão Judicial*
Nos últimos dias, estava faltando água no local, os banheiros estavam com mau cheiro e o sistema de climatização do hall da Casa foi desligado. Na sexta, 22, o Juiz da 1ª Vara da Fazenda e Registro Públicos de Palmas determinou que a Câmara de Palmas adotasse todas as providências necessárias no sentido de não criar qualquer forma de empecilho ao movimento e a liberdade da categoria.

Comando Geral de Greve