Primeiro país a desaparecer por causa da crise climática anuncia migração para Metaverso
Tuvalu pode ser a primeira nação a desaparecer por conta das mudanças climáticas, mas seu primeiro ministro garante que, mesmo depois de submerso, o arquipélago continuará sendo um país soberano
Tuvalu pode ser a primeira nação a desaparecer por conta das mudanças climáticas, mas seu primeiro ministro garante que, mesmo depois de submerso, o arquipélago continuará sendo um país soberano.
O premiê Kausea Natano questionou, à margem da Assembleia Geral da ONU, as conversas “desnecessárias em círculos acadêmicos e diplomáticos sobre a definição de um país à luz do direito internacional”.
E acrescentou: “nossa soberania não é negociável”.
O país
Atualmente Tuvalu tem uma população de cerca de onze mil pessoas, é formado por nove ilhas totalizando 560km de extensão.
Sua bandeira é azul clara com onze estrelas amarelas que representam cada uma de ilhas que compunham o arquipélago e, mesmo tendo duas ilhas já submersas, as estrelas permanecem na bandeira.
À frente do tempo, à frente das soluções
O país tem estado na vanguarda de grandes apelos à ação, desde a criação de um imposto global sobre os combustíveis fósseis até a ativação de um fundo de “danos” para compensações climáticas.
Agora, Tuvalu apresenta também para o futuro um projeto que consiste em transferir para a internet todo o acervo cultural do país, para que possa ser acessado posteriormente por todos que quiserem conhecer um pouco mais do lugar.
Além disso, eles anunciaram que irão construir o país no metaverso, para que a população refugiada possa visitar o país quando quiser e, assim, preservar sua história.
“Nós não temos escolha a não ser nos tornarmos a primeira nação digital do mundo”, afirmou o primeiro ministro da Justiça, Comunicação e Relações Exteriores, Simon Kofe.
A previsão de especialistas é que o país desapareça entre 50 e 100 anos, o que tornaria esta a última geração a conhecer o país antes dele submergir completamente.