Mais um caso de racismo contra mulheres pretas em espaços de poder. Hoje a ativista Preta Ferreira estava embarcando para Salvador para cumprir agendas quando a companhia aérea Gol a impediu de embarcar, duvidando sobre a procedência do pagamento. Afinal, mulheres negras não podem ter agentes, não podem ter pessoas responsáveis por suas viagens como outros palestrantes.

Leia o relato abaixo:

“A GOL Linhas Aéreas me impediu de fazer o check in! Fui convidada para alguns compromissos em Salvador/BA! A minha viagem foi paga e confirmada pelo emissor do cartão. O cartão é Internacional da plataforma de música que me agencia, a Amplifica Music, agenciada pela Thabata Da Fonseca e comprada pela Marina Lemos Piotto, minha assessora. Acontece que mulher Preta não pode ter agente, não pode viajar de avião pra ir fazer show ou dar palestra. Eu tive que pagar mais uma passagem GOL mas paguei no débito e com o meu cartão! Sabe por que? Para vocês se acostumarem, pois mulher preta vai ser empresária, vai ser artista, vai ter agente e não vai tolerar racismo. Eu quero que vocês me reembolsem! E eu vou processar!”

Assista o vídeo:

https://www.instagram.com/p/B8MZ5qEBell/