Preocupação ambiental pode colocar em risco acordo entre UE e Mercosul
Ontem, o Parlamento da Valônia (Bélgica) votou por unanimidade uma resolução solicitando ao Governo Federal que não aprove o acordo UE-MERCOSUL.
Vitória indígena! Uma das principais reivindicações do movimento indígena que circulou 13 países da Europa no final de 2019 ao se reunir com governos e parlamentares foi da não ratificação do acordo entre a União Europeia e o Mercosul. Ontem, o Parlamento da Valônia (Bélgica) votou por unanimidade uma resolução solicitando ao Governo Federal que não aprove o acordo UE-MERCOSUL.
As preocupações explícitas pelos deputados valões foram fundamentadas no cumprimento do acordo de Paris, na preservação da biodiversidade, na luta contra o desmatamento, nos direitos dos povos indígenas e nos defensores do meio ambiente.
Durante a jornada, as lideranças indígenas apontaram as graves consequências do acordo nos termos atuais e solicitaram a diversos parlamentares, primeiros ministros e chefes do executivo a não ratificação.
Para que o acordo entre em vigor, todos os países da UE precisam ratificar a iniciativa. A resolução aprovada nesta semana não tem poder vinculante. Mas por ter sido apoiada por todos os partidos, terá de ser considerada pelo governo federal belga por seu peso político.Uma das principais reivindicações do movimento indígena que circulou 13 países da Europa no final de 2019 ao se reunir com governos e parlamentares foi da não ratificação do acordo entre a União Europeia e o Mercosul. Ontem, o Parlamento da Valônia (Bélgica) votou por unanimidade uma resolução solicitando ao Governo Federal que não aprove o acordo UE-MERCOSUL.
As preocupações explícitas pelos deputados valões foram fundamentadas no cumprimento do acordo de Paris, na preservação da biodiversidade, na luta contra o desmatamento, nos direitos dos povos indígenas e nos defensores do meio ambiente.
Durante a jornada, as lideranças indígenas apontaram as graves consequências do acordo nos termos atuais e solicitaram a diversos parlamentares, primeiros ministros e chefes do executivo a não ratificação.
Para que o acordo entre em vigor, todos os países da UE precisam ratificar a iniciativa. A resolução aprovada nesta semana não tem poder vinculante. Mas por ter sido apoiada por todos os partidos, terá de ser considerada pelo governo federal belga por seu peso político.