Por uma mandata negra, feminista e popular, Talíria Petrone disputa reeleição ao Congresso Nacional
“Temos a tarefa de eleger a maior bancada do Congresso Nacional que esse país já viu”, afirma Talíria.
“Temos a tarefa de eleger a maior bancada do Congresso Nacional que esse país já viu, e ela precisa ter mulheres pretas”. A fala é de Talíria Petrone que está na disputa pelo segundo mandato como deputada federal pelo PSOL em Niterói (RJ).
Feminista, professora de história pela UERJ e mestre em Serviço Social e Desenvolvimento Social, Talíria tem uma ampla experiência na educação, tendo dado aulas na Maré, em São Gonçalo e em Niterói. Para ela, foi da sala de aula que veio a vontade de transformar a sociedade. Conheceu o PSOL em 2010 e foi eleita vereadora seis anos mais tarde, à época era a única mulher na Câmara Municipal.
Muitos compararam a campanha de Talíria em Niteroi com a de Marielle Franco no Rio de Janeiro, quando ambas se elegeram como vereadoras em seus municípios. Após a execução de Marielle, a candidatura de Talíria por uma vaga no Congresso Nacional se somou a uma série de outras propostas vindas de mulheres de diversas cidades, conhecidas como “semente” do legado de Marielle no Brasil.
“Não tem como pensar essa eleição especificamente sem lembrar da permanente dor da execução de Marielle Franco, da vereadora eleita com mais de 45 mil votos no Rio de Janeiro”, diz Talíria. “A decisão lá atrás da gente se candidatar em 2018 (após o assassinato de Marielle) por um mandato federal foi um pouco a partir dessa raiva, mas ao mesmo tempo dessa urgência de nacionalizar lutas que a gente tocava nos municípios”.
Talíria foi eleita deputada federal pelo PSOL com 107.317 votos, sendo a nona mais votada do estado do Rio de Janeiro. Trabalhar em um mandato federal em anos de retrocessos nas políticas federais foi muito duro, mas Talíria aponta uma responsabilidade que a fez virar um ciclo.
“A maternidade foi um renascimento que me devolveu muita alegria e me devolveu até um pouco da leveza que tinham roubado de mim”. Mãe da pequena Moana Mayalú, Talíria diz que é urgente tratar a maternidade como ato político. Hoje, ela está em sua segunda gestação e afirma que se sente com muito mais preparo e força para seguir na luta política.
Campanha de Mulher
Esta entrevista faz parte da Campanha de Mulher, projeto autônomo de visibilidade para candidaturas feministas da ELLA – Rede Internacional de Feminismos.
A Campanha de Mulher é um trabalho informativo voltado ao interesse público, não configurando assim uma propaganda eleitoral. Reafirmamos nosso comprometimento com a defesa da democracia e com as pautas defendidas pelas candidaturas progressistas.
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