Policiais fora do horário de serviço espancam jovem no Paraná
A agressão aconteceu em Santana do Itararé, interior do Paraná, no sábado (17). Segundo a irmã da vítima os agressores Marcos Barbosa Dornelas, Policial Militar em São Paulo; e Gilmar Camargo Sena, Guarda Municipal da grande São Paulo, ambos da cidade de Barão de Antonina, sudoeste paulista, foram até Santana do Itararé, apenas 28 km […]
A agressão aconteceu em Santana do Itararé, interior do Paraná, no sábado (17). Segundo a irmã da vítima os agressores Marcos Barbosa Dornelas, Policial Militar em São Paulo; e Gilmar Camargo Sena, Guarda Municipal da grande São Paulo, ambos da cidade de Barão de Antonina, sudoeste paulista, foram até Santana do Itararé, apenas 28 km de distância uma cidade da outra, e agrediram violentamente Adinan Oliveira, 30 anos.
De acordo com testemunhas, a vítima estava em uma praça da cidade conversando com amigos. Segundo a irmã de Adinan “Marcos o abordou e começou a agredi-lo verbalmente dizendo que ele havia conversado com sua ex-namorada. Adinan disse que não tinha nada a ver e disse que não queria briga. Ambos discutiram e Marcos disse que era policial, para intimidá-lo. Em seguida chegou Gilmar já dando empurrões no Adinan, que pediu pra parar, disse que não queria confusão e que já tinha conversado com Marcos e esclarecido. Gilmar continuou a agredir e que “não estava mexendo com qualquer um” (…) Marcos passou a agredir Adinan sozinho, acertando sua cabeça com um objeto. Adinan já estava inconsciente e Marcos continuava a agredir.”
A vítima foi rapidamente socorrida por amigos e encaminhado para o hospital em jacarezinho, porém já estava em coma por causa da violência que sofreu. Hoje ele está com traumatismo craniano grave, internado na Unidade de Tratamento Intensivo de Campo Largo, onde passou por procedimentos específicos.
Marcos e Gilmar foram embora sem prestar nenhum socorro, porém, ao se apresentar na manhã de hoje (20), em São Paulo, Marcos foi preso e levado ao Presídio Militar Romão Gomes, na capital. Não se sabe o paradeiro de Gilmar, até o momento foragido.
Familiares e amigos sentem muito pela vida de Adinan e ainda buscam compreender tamanha truculência vinda de agentes de segurança do Estado que deveriam justamente agir e proceder de forma oposta à qual agiram.