PMs tentaram mudar cena do crime em que estudante de 13 anos foi morto no Rio de Janeiro
De acordo com a tia de Thiago, Nathaly Bezerra Flausino, os policiais chegaram ao local atirando
De acordo com a tia de Thiago Flausino, Nathaly Bezerra Flausino, os policiais chegaram ao local atirando
O estudante Thiago Menezes Flausino, de 13 anos, foi morto durante uma ação da Polícia Militar (PM) do Rio de Janeiro, no domingo (6). Moradores acusam a PM de atirar contra o garoto, tentar alterar a cena do crime e não prestar socorro.
De acordo com a tia de Thiago, Nathaly Bezerra Flausino, os policiais chegaram ao local atirando.
“Eles estavam de moto na principal da CDD, a polícia encontrou com eles e deu muitos tiros neles. Deu muito tiro neles. Meu sobrinho é pequeno, tem corpo de criança, e está com mais de cinco tiros espalhados pelo corpo. Muito tiro em uma criança de 13 anos”, relatou a tia do adolescente ao G1.
O assassinato gerou indignação na comunidade e foi alvo de críticas da secretária de Ambiente e Clima, Tainá de Paula, que protestou contra a ação policial que resultou na morte do jovem. Ela questionou a ausência de câmeras nas fardas dos policiais, chamando a atenção para a necessidade de transparência em tais situações.
“Quando eles viram que a criança já estava morta com um tiro fatal, eles queriam tirar o corpo da criança do chão. Nós peitamos e não deixamos eles levarem o corpo da criança”, contou uma outra testemunha em entrevista ao G1.
Em resposta à questão das câmeras nas fardas dos policiais, a PM esclareceu que está em fase de elaboração uma resolução, em conjunto com a Secretaria de Estado de Polícia Civil, para regulamentar o uso das câmeras corporais pelas forças especiais.
Organizações de direitos humanos estão programando protestos na sede da secretaria de segurança pública do RJ.