O ministro do Superior Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, analisou uma petição do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), acatou pedido da Procuradoria Geral da União (PGR) e solicitou ao Planalto informações sobre a ida de Carlos Bolsonaro, vereador do Rio de Janeiro, a uma viagem federal para a Rússia. O ministro estabeleceu prazo de cinco dias.

No pedido feito, são requeridas informações sobre as agendas cumpridas por Carlos Bolsonaro, que de acordo com o Blog do Vicente, teria participado de agendas ocultas com hackers especialistas em fake news, lembrando que o 02, como o filho do presidente é conhecido, é responsável pela campanha de Jair Bolsonaro.

Uma investigação feita pela CIA, agência de inteligência dos EUA, aponta que a Rússia interveio nas eleições presidenciais do país em 2016, em apoio ao candidato republicano Donald Trump, que se tornou presidente. Investigação feita pelo senador do mesmo partido, Richard Burr, confirmou as suspeitas sobre o envolvimento russo. Há informações de que a agenda de Carlos foi preparada pelo assessor especial da presidência, Tercio Arnaud, que também integra o gabinete do ódio, assim como o filho do presidente.

A agenda de Bolsonaro, o pai, envolvia discussões comerciais com o presidente russo Vladimir Putin, que estava na iminência de uma guerra que hoje se desenrola na Ucrânia. O STF também solicita informações de gastos realizados pela presença de Carlos Bolsonaro, como diárias de hotel, entre outros custos.