Na comparação anual, o crescimento foi de 3,4% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Foto: Marcello Casal Jr

No último relatório trimestral divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (1º), a economia do Brasil apresentou um crescimento no desempenho no segundo trimestre de 2023. Os dados do Produto Interno Bruto (PIB) revelaram um crescimento de 0,9% em comparação com o trimestre anterior, superando as expectativas do mercado.

Na comparação anual, o crescimento foi de 3,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse resultado surpreendeu os analistas, que previam um crescimento trimestral de apenas 0,3% e um aumento anual de 2,7%, de acordo com o consenso Refinitiv.

Destaque:

  • Crescimento Trimestral: A economia brasileira cresceu 0,9% no segundo trimestre de 2023 em comparação com o trimestre anterior. Isso indica um aumento na atividade econômica durante esse período.
  • Crescimento Anual: Em relação ao mesmo período do ano anterior, a economia brasileira registrou um crescimento de 3,4%. Isso sugere uma melhoria significativa na economia em comparação com o ano anterior.
  • Expectativas Superadas: Os resultados divulgados superaram as expectativas do consenso Refinitiv. Enquanto a expectativa era de um crescimento de 0,3% na base trimestral, o resultado real foi de 0,9%. Além disso, na comparação anual, o crescimento superou as previsões, com 3,4% em vez de 2,7%.

Salário mínimo

A proposta orçamentária para 2024 (PLN 29/23), entregue nessa quinta-feira (31) ao Congresso Nacional pelo governo, prevê um salário mínimo de R$ 1.421, um aumento de 7,65% em relação ao atual, de R$ 1.320. O projeto prevê receitas e despesas de 2,2 trilhões e, portanto, déficit fiscal zero.

Os técnicos do Ministério da Fazenda afirmaram que as contas revelaram até um pequeno superávit, de R$ 2,8 bilhões. Mas, pelo novo arcabouço fiscal, a meta será considerada cumprida se ocorrer um déficit ou superávit de até R$ 29 bilhões.

O valor do salário mínimo é uma projeção porque ainda depende da variação anual do INPC até novembro acrescido do crescimento do PIB em 2022, que foi de 2,9%. Segundo os técnicos, não há previsão de reajuste no projeto para a tabela do Imposto de Renda e para os benefícios do Bolsa Família.

*Com informações da Agência Câmara