A Polícia Federal (PF) abriu um inquérito para investigar o Movimento Brasil Livre (MBL) por crime de difamação contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A investigação foi solicitada em agosto de 2023 pelo então ministro da Justiça, Flávio Dino, agora ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). A publicação alvo da investigação, feita na rede social X (antigo Twitter), alegava que “Lula aprova aborto e mudança de sexo”.

A publicação do MBL foi uma reação à resolução 715, aprovada pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS) em julho de 2023, que sugeria a legalização do aborto, da maconha e a redução da idade mínima para o início da terapia hormonal para transgêneros para 14 anos.

A resolução, embora contendo apenas sugestões, provocou controvérsias e levou o MBL a fazer a postagem que agora está sendo investigada.

Em abril de 2024, a PF tentou intimar Renan Santos, coordenador nacional do MBL, para prestar esclarecimentos sobre o caso, mas ele não foi encontrado no endereço fornecido. A intimação foi devolvida, e a PF solicitou uma busca para localizá-lo, enviando uma nova intimação para que Santos se apresentasse a uma unidade do órgão em setembro.