Petro oferecerá até 40% do salário mínimo para contratação de jovens na Colômbia
O programa estabelece que os empregadores receberão 30% do salário mínimo por cada jovem contratado. Esses incentivos buscam promover a inclusão laboral de populações afrodescendentes, negras, raizal, palenquera, indígenas, Rrom, camponesas e de comunidades LGBTQIAPN+
O Ministério do Trabalho colombiano anunciou uma nova medida para incentivar a contratação de jovens entre 18 e 28 anos, oferecendo até 40% do salário mínimo aos empregadores que os incluam na folha de pagamento. Esta medida, que se insere no programa ‘Empregos para a Vida’ e é financiada pelo Orçamento Geral da Nação, visa reduzir as barreiras ao acesso ao emprego jovem.
O programa estabelece que os empregadores receberão 30% do salário mínimo por cada jovem contratado. Além disso, caso o jovem tenha estado desempregado nos últimos quatro meses, os empregadores poderão receber mais 10%, totalizando 40% de um salário mínimo. O governo destaca que “trata-se de garantir que a sua ligação seja certificada e que possam entrar mais rapidamente no mercado de trabalho”.
O programa também inclui incentivos adicionais para contratação de outros grupos vulneráveis: 35% de um salário mínimo para contratação de pessoas com deficiência, 20% para mulheres com mais de 28 anos e 15% para homens com mais de 28 anos. Esses incentivos buscam promover a inclusão laboral de populações afrodescendentes, negras, raizal, palenquera, indígenas, Rrom, camponesas e de comunidades LGBTQIAPN+.
Rumo ao crescimento profissional
O principal objetivo do programa é facilitar o acesso dos jovens ao mercado de trabalho e promover a formalização do emprego na Colômbia. Espera-se que os incentivos financeiros motivem os empregadores a contratar mais jovens, bem como outros grupos vulneráveis, melhorando a inclusão e a diversidade no local de trabalho.
O processo de candidatura a estes apoios estará aberto a partir de junho e irá até agosto de 2025, proporcionando assim amplo espaço para as empresas usufruirem do programa. Para ter direito à contribuição, os empregadores terão de manter o trabalhador contratado por um período mínimo de seis meses, promovendo relações laborais estáveis e duradouras. Esta condição evidencia o compromisso do programa não só com a criação de empregos, mas também com a qualidade e estabilidade das oportunidades de emprego oferecidas.
Com a implementação deste decreto, espera-se promover a contratação de um total de 811.685 novos trabalhadores, um número que reflete a ambição do Ministério do Trabalho em transformar o mercado de trabalho e oferecer oportunidades reais a grupos historicamente marginalizados.