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Colono judeu pintou parede da casa dos palestinos ao queimar vivos bebê e seus pais, confirma Israel
Assim o colono judeu Amiram Ben-Uliel pintou com spray a casa da família Dawabsheh e outra moradia na vila de Duma, perto de Nablus, na certeza de que eram habitados. Este ato foi antes de colocar criminosamente fogo na residência dos palestinos por ódio e racismo.
O ataque matou Ali Dawabsheh, de 18 meses. Sua mãe, Riham, e seu pai, Saad, morreram mais tarde devido aos ferimentos. O irmão de quatro anos de Ali, Ahmad, sobreviveu com queimaduras no corpo.
Ben-Uliel procurou uma residência que houvesse indicações de pessoas morando lá, jogou um coquetel molotov pela janela de uma casa cujos habitantes não estavam em casa. Ele então seguiu para a casa de Saad e Riham e jogou o segundo coquetel Molotov em chamas pela janela do quarto, onde o casal e os dois filhos estavam dormindo, antes de fugir.
Ben-Uliel pertence a um movimento conhecido como “juventude no topo da colina”, um grupo de jovens colonos judeus, tolerado por Israel, que montam postos avançados não autorizados, geralmente grupos de trailers, nas colinas da Cisjordânia – terra que os palestinos desejam para o seu estado esperado.
Depois de longos cinco anos, diante as evidências desde 2015, os promotores israelenses foram obrigados a sentenciar o colono Judeu. A tripla condenação de Ben-Uliel na última segunda-feira pelo Tribunal Distrital de Lod acarreta uma sentença de prisão perpétua.
O jovem de 25 anos também foi considerado culpado de duas acusações de tentativa de assassinato e duas de incêndio criminoso, mas foi absolvido de uma acusação de pertencer a uma organização “terrorista”, que seria condenação comum se fosse palestino.
O estado de Israel, que tenta impor um estado único na região, reserva uma dubiedade entre palestinos e judeus. Os primeiros são geralmente condenados como terroristas e enfrentam tribunais militares, o que permite tomar a casa da suas famílias, acelerando avanço das colônias ilegais. O que levou o pais ser o mais condenado pela ONU por desrespeito aos direitos humanos. Instituições palestinas falam em 300 adolescentes presos sem saberem a razão e nem sequer saberem ler o hebreu para se informar do que lhes acusam. Existem denúncias de uso como cobaias para novos testes de remédios, ao mesmo tempo que se mantém a Faixa Gaza com reduzido acesso a água, energia e alimentos. Onde alguns apontam como maior campo de concentração no mundo.
No decorrer do processo de investigação sobre o ataque à Duma, os palestinos se queixaram de um padrão duplo, onde suspeitos palestinos são rapidamente presos e processados sob um sistema jurídico militar que lhes concede poucos direitos, enquanto os israelenses judeus são protegidos pelas leis criminais do país.
Os investigadores colocaram vários suspeitos sob “detenção administrativa”, uma medida normalmente reservada aos palestinos, que permite às autoridades manter suspeitos por meses sem acusação.
Os críticos, no entanto, observaram que outros ataques não mortais, como bombardeios que danificaram mesquitas e igrejas, ficaram impunes por anos.
“Este julgamento não trará minha família de volta”, disse Hussein Dawabsheh, avô de Ali, do lado de fora do tribunal no centro de Israel. “Mas não quero que outra família sofra o trauma que tenho”. Uma fala que mais narra um fato, mostra uma história recorrente.