Muito além do arco íris
Um resumo da história do criador desse símbolo cheio de vida e com inúmeros desdobramentos visuais ao longo dos anos.
No dia em que a hasghtag #Kiss4LGBTQrights deu origem o maior beijaço digital do mundo, e diante das acusações de sequestros e mortes de gays na Chechênia, vale um restrospectiva elogiosa sobre a história do inventor de um símbolo cheio de poder.
No dia 31 de março desse ano, morreu Gilbert Baker.
Você pode não ter ouvido esse nome, mas ele se refere ao criador de um dos maiores ícones do design gráfico mundial: a bandeira arco-íris.
Baker nasceu em 1951 no Kansas (EUA), onde sua avó tinha uma loja de roupas de femininas, e onde a semente foi germinada.
Após sair do exército em 1972, Baker aportou em San Francisco, onde aprendeu a costurar bandeiras que seriam levadas à protestos pelos direitos gays e contra a guerra.
Foi nessa época que ele se tornou amigo de Harvey Milk (aquele que virou filme com Sean Penn). Baker criou a bandeira arco-íris com um coletivo em 1978 e se recusou a patenteá-lo como símbolo da comunidade LGBT. Em 1979, Baker começou a trabalhar na Paramount Flag Company em San Francisco, onde desenhou bandeiras para inúmeros eventos cívicos e para a São Francisco Gay Pride.
Em 1994, Baker criou a maior bandeira colorida do mundo em comemoração ao 25º aniversário da Rebelião de Stonewall, uma série de violentas manifestações espontâneas de membros da comunidade LGBT contra a repressão da polícia de Nova York em 1969 – considerado o evento que deu início ao movimento moderno de libertação gay e à luta pelos direitos LGBT.
E esse é apenas um pequeno resumo da história do criador desse símbolo cheio de vida e com inúmeros desdobramentos visuais ao longo dos anos.
Cada cor da bandeira está relacionada a um poder: o rosa era para o sexo, vermelho para a vida, laranja para a cura, amarelo para o sol, verde para a natureza, turquesa para a magia, azul para a paz e roxo para o espírito. A bandeira que ao longo dos anos foi condensada de oito cores para seis foi a inspiração para a fonte que recebeu o nome de seu criador.
A Ogilvy & Mather, em parceria com a NYC Pride and Fontself traduziram a energia contida na bandeira em uma fonte grátis
O download por ser feito aqui, para ser usada pelos ativistas mundo afora.
E como já é de praxe por aqui, selecionei alguns trabalham que celebram o respeito e a diversidade do amor.