Live coding e o mundo do DevRel
Entenda como as pessoas produzem conteúdo gratuito de tecnologia para conquistar vagas na área de TI
Entenda como as pessoas produzem conteúdo gratuito de tecnologia para conquistar vagas na área de TI
O mundo da Live Coding é fantástico e tem muitas comunidades e pessoas envolvidas, por isso será escrita em duas partes.
Se você é uma pessoa que ama desenvolver soluções, quer entrar na área de TI ou quer entender um pouco mais sobre desenvolvimento da carreira, então venha comigo! Quero te mostrar que existe o devrel, o advocate, o tech community manager e especialista dentro da área de TI.
Developer Relations ou DevRel
Algumas empresas produtoras de tecnologia têm uma área focada em todo esse universo de dividir conteúdo e se relacionar com comunidades. Essa área é a de Developer Relations.
Eddie Zaneski, gerente de relações com desenvolvedores da DigitalOcean em um artigo da Forbes cita que os pilares dessa área são os 3 C’s: código, conteúdo e comunidade.
Pois o dia a dia de uma pessoa que atua com DevRel (seja qual for o papel dela) se baseia em entender o que a comunidade fala, produzir conteúdo técnico (tutorial, hands on, webinar ou até mesmo hackathons) e retornar o feedback de forma qualificada da comunidade sobre aquela tecnologia abordada. Porém, para esse profissional ser respeitado e conseguir executar seu trabalho com maestria, ele tem que ser uma pessoa com um profundo conhecimento técnico e também sobre as regras implícitas na comunidade ao qual ele representa e atua.
Trazendo alguns nomenclaturas muito comuns temos:
DevRel: é o nome da área em questão, porém algumas empresas têm usado como cargo, por essa ser uma área ainda pouco conhecida.
Developer Advocate: é normalmente um desenvolvedor experiente que possui um grande conhecimento e relacionamento com comunidades e entra para área com um foco em atuação mais precisas (feedbacks qualificados, organização de grandes eventos e POC com empresas utilizadoras de suas tecnologias). Ele sempre “advoga” em prol de uma tecnologia ou produto.
Tech Community Manager: Normalmente uma pessoa desenvolvedora que estudou sobre marketing digital e entende muito sobre a utilização de redes sociais. Em suas atividades estão criação de conteúdos como Blog Post, interação em fóruns, twitter, linkedin e as redes sociais da empresa.
Encontramos um conteúdo muito amplo e bem esclarecedor sobre essa temática no livro “The Business Value of Developer Relations” escrito por Mary Thengvall, diretora de Developer Relations da Camunda, uma citação muito comum que ela fala é:
“There’s a phrase that I always go back to,” she says, “To the community I represent the company, to the company I represent the community, and I must have both of their interests in mind at all times.”
Traduzido:
“Para a comunidade eu represento a empresa, para a empresa eu represento a comunidade e devo ter os interesses de ambos em mente o tempo todo”
Ao nosso ver, esse é o grande pulo do gato para saber fazer o relacionamento com o desenvolvedor de forma correta. Pois hoje essa área vem crescendo muito e por não ser tão conhecida no Brasil existem várias formas de abordagem, quanto às atividades exercidas. Acreditamos que ela continuará crescendo e se consolidando e auxiliando no caminho de dar mais voz aos desenvolvedores.
Esse ecossistema no Brasil tem se desenvolvido cada dia mais, e é aqui que entra a LIVE CODING. Uma maneira onde as comunidades estão dando “a mão ou o código” para ajudar diversas pessoas a desenvolverem suas habilidades e se conectarem com diversas oportunidades que os DevRels, acabam trazendo. Essa forma é muito diferente de uma seleção de RH e por isso o ecossistema como um todo e todos os envolvidos são importantes no processo.
E é aqui que te apresento histórias de pessoas incríveis.
Uma jornada do herói no desenvolvimento
Daniel Reis ou Danielhe4rt tem 21 anos, veio do interior de São Paulo e iniciou seus estudos de programação aos 11 anos de forma autodidata, mas foi aos 13 anos que, por influência do seu professor e mentor apelidado de “sorriso_srs”, ele começou a estudar a linguagem PHP, linguagem hoje de que se tornou especialista. Com 15 anos, conseguiu o seu primeiro freelancer junto ao seu professor, realizando uma automatização para o jogo de navegador Tribal Wars usando a biblioteca jQuery. Quando estava no ensino técnico, um ano após seu primeiro freelancer, conseguiu mais um, mas agora se tratava de criar programas para realizar operações simples dentro de um sistema para os seus colegas de classe. Foram diversos projetos, visto que a turma estava dividida em grupos e cada um precisava entregar um.
Antes de completar 17 anos, seu mentor e professor faleceu de forma muito precoce, e prometeu para si mesmo que levaria consigo a cultura do ensinar sem cobrar, um dia. Em 2016, foi convidado a participar de uma startup que deu muito errado por diversos motivos, depois foi convidado para fazer parte de outra, mas em Curitiba, e essa deu mais errado ainda. Por fim, com todos esses problemas, teve que voltar para a casa dos pais e foi fazer faculdade de Análise e Desenvolvimento de Sistemas na FATEC Cruzeiro – SP.
No ano seguinte, recebeu o convite de uma terceira startup (mais tarde se arrependeria muito de ter aceitado), trancou a faculdade para trabalhar com eles. Após uma semana, tendo perdido o semestre e percebido a farsa em que havia se metido, conheceu uma pessoa que o ofereceu uma vaga de emprego em São Paulo, fazendo-o sair do interior do estado e ir para a capital trabalhar como desenvolvedor Full-Stack na empresa W1 Finance por quase 2 anos. Após esse período, mudou de emprego para trabalhar como programador back-end na empresa Fabapp por 11 meses, trocou para a i9XP para trabalhar como full-stack engineer por 10 meses, onde agora, por fim, está trabalhando como programador back-end da Leroy Merlin.
Lives de código com até 5 mil pessoas
Daniel descobriu o mundo da live coding em julho de 2018, o intuito era estudar mais a fundo alguns temas de programação para implementar um novo ecossistema dentro da empresa onde trabalhava. A partir da live, ele conseguiria ter mais foco e aprender junto com outras pessoas. Os meses se passaram e, em setembro, ele resolveu fundar a He4rt Developers junto de alguns amigos que fez durante as suas lives. A proposta inicial era ter um lugar para que ele pudesse conversar e trocar conhecimento com as pessoas que participavam da sua live. Aos poucos e de forma orgânica, a comunidade foi se desenvolvendo e a proposta dela se tornar um local onde as pessoas poderiam aprender e ensinar foi sendo desenvolvido e tornando-se o que é hoje.
As lives também evoluíram e tiveram diversas modificações em seu conteúdo, apesar do Daniel ainda estudar e usar a live para aprender sobre diversos assuntos, ele também busca criar conteúdos dos mais iniciais aos mais avançados para que as pessoas que o assistem consigam aprender e presenciar como um programador com certa experiência desenvolve programas e sistemas, desmistificando alguns mitos da programação.
Por que não cobrar?
Daniel segue a filosofia do seu mentor, adotou esse modo de pensar e ensinar para si, como se ele tivesse retribuindo o que lhe foi feito.
“Luto por criar um espaço em que possa criar e distribuir conhecimento de qualidade sobre programação para o maior número de pessoas que puder. Demonstrando que todo mundo pode vir a se tornar um desenvolvedor ou desenvolvedora e que não é necessário que as pessoas paguem rios de dinheiro para isso.”
Seu desejo é conseguir fazer parcerias e angariar patrocinadores que façam com que seu canal torne-se autossuficiente monetariamente. Dessa forma, conseguirá se dedicar a ensinar e produzir conteúdo gratuito para a comunidade.
O que é a He4rt Developers?
A He4rt é uma comunidade de programadores criada por Daniel Reis, mais conhecido como Danielhe4rt, que tem como objetivo desenvolver e disponibilizar material gratuito de programação e um espaço para que as pessoas consigam expor as suas dúvidas e elas serem sanadas por outros programadores. A filosofia da comunidade é que tudo ali é feito pela comunidade e para a comunidade, dessa forma, é criado um ambiente na plataforma Discord para que os membros possam aprender uns com os outros, fazer amizades e formar times para desenvolverem juntos projetos para praticar ou para realizar algum trabalho contratado.
Treta, na rede
Daniel é muito conhecido por suas tretas, ele “treta” sobre tudo. Entenda:
Treta 1 – Bolha Dev das redes sociais
“Entendo que as pessoas jogam muitas regras sobre o que um iniciante deve fazer, mesmo sem saber o que a pessoa de fato quer e isso bagunça toda a trajetória do indivíduo iniciante por achismos de rede social. Eu simplesmente NÃO consigo ver essa galerinha ganhar engajamento falando inverdades sobre como é a trilha de um desenvolvedor iniciante, sendo que muitos deles NUNCA tiraram um tempinho para ajudar algum dos que ficam perguntando N vezes nas redes sociais. Ajudo iniciantes praticamente TODO SANTO DIA, então eu entendo qual é a frustração dessa turma. Onde eles sentem que tudo que é mostrado nas redes sociais eles DEVERIAM saber, mesmo sendo coisas ABSURDAS onde nem mesmo quem fala sabe sobre algo.
Algo bem comum é espalhar que linguagem X é melhor que linguagem Y e eu faço questão de pedir argumentos sobre. Toda vez que um iniciante chega falando acerca disso pra mim e vejo que NÃO existe NENHUM tipo de fundamentação em volta dessas falas e isso ecoa muito para as pessoas iniciantes… Eu mesmo já fui uma dessas pessoas que só falava e não sabia argumentar, pois via sempre outras pessoas dando hate sem motivo. É nosso trabalho instruir essas pessoas, fazê-las argumentarem sobre esses assuntos para que elas possam aprimorar e entender por elas mesmas, e não depender do tiozão cansado do Twitter”.
Treta 2 – Cursos com custos abusivos
“Um dos viewers do canal, em certo dia, chegou me perguntando o que eu achava sobre a empresa de cursos que vamos chamar de CodeCode (nome fictício). Eu nunca tinha visto antes, mas abri o site deles em live para ver como era, e eu critiquei algumas grades que não falavam muito sobre o curso e como os layouts do site eram zoados etc. Eis que durante a live, me chega um número desconhecido mandando mensagem no whatsapp comercial falando que queria me processar, tentando ganhar pelo medo e quando viu que não iria rolar, tentou me contratar pra fazer cursos para sua empresa, onde também não rolou”.
Uma ideia muito errada das pessoas é que eu tenho algo contra funcionários dessas empresas que vendem cursos a preços abusivos, mas o problema de fato é com as EMPRESAS. O trabalho exercido pelo criador de conteúdo é um trabalho como qualquer outro, para pagar as contas e dar continuidade a sua carreira. Eu mesmo, utilizo da plataforma Laracasts, que custa U$ 15,00 mensalmente para poder estudar quando preciso e esse preço está ENCAIXADO na minha realidade, que infelizmente não é a de todos os brasileiros.
Hoje, no meu canal, já foram sorteados/resgatados 660 cursos variados da Udemy, que sempre estão num preço acessível de R$ 25,00 ou até menos. A Udemy é uma plataforma que democratiza o conhecimento e deixa a um preço acessível TODA SEMANA e nós damos sempre prioridade a entregar cursos de lá para os nossos viewers e incentivar criadores de conteúdo a continuarem produzindo.
Treta 3 – DanielaHe4rt
Um certo dia, uma pessoa chegou me convidando para participar de um Podcast onde ele queria entender mais sobre minha trajetória, e eu nunca tinha participado de um, mesmo após N convites e decidi ir nesse, já que a pessoa estava começando na Twitch, queria dar essa moral pro nosso amigo. Eis que um dos membros da He4rt viu que ele estava online na Twitch, testando seu Overlay e esqueceu a live ligada e estava passando de live em live comentando sobre outros canais e tirando sarro, ao mesmo tempo, que queria convidá-los para o podcast.
Todo o conteúdo foi clipado e apresentado no canal, porém de um jeito diferenciado. Minutos antes de começar a live, uma pessoa que morava comigo estava se maquiando e testando uma peruca nova que ela tinha comprado. Ela tinha uma reserva e eu pedi para que ela colocasse a peruca em mim e fizesse um delineado. Eu não sei o que se passou na minha cabeça, achei que seria engraçado.
Foi a pior coisa que eu fiz. Não entendia o impacto disso na vida das mulheres e pessoas LGBTQI+. Vi que rolou uma revolta no meio da comunidade tech e fui “cancelado” no meio por uma fala que encaixou muito mal com o contexto, onde encaixei a piadoca padrão dos desenvolvedores, inclusive de muito mal gosto, onde nos assemelhamos a garotes de programa.
Após esse incidente, algumas minas que acompanham o meu canal me chamaram no privado para falar que se sentiram incomodadas e explicaram o motivo e claramente eu entendi e pedi desculpas. Fui atrás de entender um pouco mais sobre o contexto da turma LGBTQI+, onde pessoas me indicaram para conversar com uma psicóloga transexual e ela me deu uma surra de realidade. Depois disso, eu fiquei mais atento para poder educar meu chat nesses pontos de que eu não tinha plena visão anteriormente.
Fuskinha – comunidade DEVHOUSE
Discord
Falamos com o Fuskinha e poucos o conhecem como Pedro Henrique, com 6 anos de experiência, atuou como Dev e como instrutor Java. Para ele fazer live coding guarda o propósito em compartilhar experiência, conhecer as dificuldades de outras pessoas e poder ajudá-las, pois segundo ele uma das melhores formas de se aprender é ensinando. Agora com a DevHouse (um ambiente de compartilhamento de conhecimento das mais variadas stacks) ele pode ajudar de forma mais efetiva a comunidade tirando dúvidas com seu conteúdo além de fortalecer o networking. Consciente do processo evolutivo de carreira, ele espera compartilhar suas experiências, e mostrar que cometemos erros nos mais diversos níveis de senioridade, mas o que aquece mesmo o seu coração é quando ele recebe um feedback de alguma das pessoas que ele ajudou.
Caio Emidio – Em1Dio COMUNIDADE HUB
Acesse o discord:ahub.tech/discord
Bacharel em Ciência da Computação pela PUC Paraná, esse apaixonado por música e compartilhamento de conhecimento está desde 2019 atuando em Dublin, na Irlanda, e em janeiro deste ano entrou para o mundo da Twitch.
Ele nos contou que foi amor à primeira vista, quando estava no Brasil já era apaixonado por comunidades e por contribuir. Em 2020, em conjunto com amigos, fundou a comunidade Ukecode (www.ukecode.org, que anda meio pausada atualmente, mas promete voltar) onde participavam de muitos hackathons e fizeram projetos maravilhosos juntos, pois para ele a união da comunidade é uma das coisas mais lindas que tem, e como através da comunidade se discutem boas práticas de código, revisão do código, parcerias em projetos e collabs. O grande diferencial do seu canal é que um dos objetivos é retornar para projetos de pessoas da comunidade todo o dinheiro arrecadado. Em 2021 co-fundou a HUB. Uma comunidade que reúne pessoas com vários níveis de conhecimentos em canais únicos, dando mais praticidade e engajamento com a comunidade.
Pokemao
https://www.twitch.tv/
Esse matemático com MBA em SOA é um evangelista de PHP, atuando durante 3 anos como Community Manager se apaixonou cada vez mais por comunidades, tanto que desde agosto de 2019 ser streamer na Twitch, tem sido seu trabalho .
Seus live coding têm foco em conteúdo educativo e de entretenimento, com um conteúdo bem diversificado e diário, ele faz entrevistas (!chamaeu), ensina programar funcionalidades novas para seu bot, e alguns dias até joga com seu público. Sendo sua própria comunidade uma vez que ele tem 5,9 mil seguidores em seu canal na Twitch, 1,43 mil inscritos em seu canal no Youtube e 6,9 seguidores no Twitter, dividir conteúdo não só é seu propósito, mas seu trabalho.
Já apresentou stand-ups em eventos como: Campus Party, Intercon, PHP Experience, JS Experience, Capiconf, PHP Community Summit, TDC, Full Stack Experience, Internorte, PHPeste, Darkmira Tour, Vus.JS Summit, RubyConf e muitos outros.
Isabella Herman, comunidade He4rt Developers
Isabella Herman com seus 22 anos já sabe o que quer, desenvolve games e é dona de uma didática maravilhosa, super aberta a entender todos os pontos de vista dentro da comunidade tech, e fazer live coding na Twitch se tornou uma paixão.
Na sua visão live coding é a melhor forma de se conectar com seu público, sem códigos prontos e perfeitos, onde podemos mostrar nossos erros e acertos e contamos muitas vezes com ajuda do público que nos assiste.
Ver como a comunidade é unida, e muitas vezes pegam os seus projetos apoiando como se fossem deles, sem mencionar todas as mensagens que ela recebe sobre como tem inspirado pessoas ao redor do Brasil, a conhecerem e se apaixonarem pela área de jogos tem deixado os dias da Isa muito melhor.
Seu grande foco é inspirar os outros de forma “real”. Sendo um ser humano que erra, que não tem uma realidade ideal como grande parte dos tech influencers tentam vender na internet, para que as pessoas possam ver que independente da realidade delas elas também podem iniciar na área de TI.
Patricia, comunidade Feministech
Patricia ou PachiCodes como é conhecida na Twitch é do time de DevRel da Newrelic, como ela conta em no artigo DevRel: O básico. Sua entrada na área foi por acaso mas ela se apaixonou por esse mundo de relacionamento com as Comunidades. Hoje ela está à frente do engajamento pelo Twitter da empresa, fazendo conexões verdadeiras com os desenvolvedores, porém foi em 2020 que ela se deu conta desse mundo relativamente novo de Developer Relations. “Eu já fazia DevRel sem saber o que fazia”, disse.
Ativa na Twitch desde 2019, vem dividindo sua jornada como desenvolvedora e em junho de 2020 formou o Live Coder Girls, que agora Feministech, uma comunidade para mulheres, pessoas que se identificam no feminino e pessoas não-binárias onde dividem conteúdo através das lives
Leona, comunidade Feministech
Leona é uma desenvolvedora Java Script não-binária e seu início no mundo da Twitch foi com a singela expectativa de compartilhar conhecimento com algumas pessoas conhecidas, porém ela acabou sendo abraçada pelo público de forma tão carinhosa que se surpreendeu.
Foi aí que surgiu o convite para participar do Feministech, como mulheres e pessoas não-binárias sempre foram sua fonte de inspiração, ela topou esse convite com o propósito de ajudar a inspirar as pessoas a se libertarem e viverem como realmente se identificam e lutar pelo espaço, e onde querem estar independente de julgamentos.
Amandita, comunidade Feministech
Amanda aos 24 anos é dona de uma experiência muito grande. Desde os 9 anos, ela estuda desenvolvimento focado em games, sua paixão pelo mundo da tecnologia só aumentou conforme ela ia estudando.
Nos últimos dois anos ela migrou para área de design, o que fortaleceu seu desejo por se tornar uma desenvolvedora Front End. Seu início na Twitch foi com o foco em retro games mas sempre trazendo conteúdo e discussões sobre a indústria com o intuito de ajudar outras pessoas que estejam iniciando na tecnologia.
No início do ano migrou o canal para focar em live coding, contribuindo para comunidade com seu conhecimento em desenvolvimento e jogos .
Como uma mulher trans, bissexual, ela quer ajudar pessoas que estejam se questionando sobre diversidade, sobre seu espaço e possibilidades na indústria, além de poder contribuir de alguma forma com o desenvolvimento delas.
Na próxima coluna na parte 2, você irá conhecer quem está gerando conteúdo gratuito, links e github, muito vídeo, vagas de empresas e mais histórias que poderá te inspirar nessa trilha de dev.
Até mais!