É hora do taekwondo: muito além do K-Pop e dos caquitos
Com o paraibano Edival Marques Quirino Pontes, o Netinho, Brasil tem grandes chances de medalha nesta modalidade.
Por Adilson M França para a cobertura colaborativa da NINJA Esporte Clube
Em tempos de redes sociais e realities, tomamos conhecimento dos caquitos paraibanos de Juliette Freire e dos sul-coreanos das teen bands de K-pop (Korean Pop) que fazem sucesso no mundo todo com seus sintetizadores eletrônicos. Contudo, não podemos de deixar de dar destaque ao taekwondo, um patrimônio das artes marciais na Coreia do Sul. E nosso paraibano Edival Marques Quirino Pontes, conhecido como Netinho em seu instagram @netinhomarquestkd, tem grandes chances de medalha nesta modalidade.
Arte marcial de origem coreana, o taekwondo é formada por tae (pé), kwon (mão) e do (caminho) e significa “a arte de usar os pés e as mãos na luta”. Foi criada há mais de 2000 anos. Chegou a participar dos jogos de Seul – 1988 e Barcelona -1992 como esporte de exibição sem fazer parte do quadro de medalhas. Foi em Sydney – 2000 que foi incluído no programa olímpico e passou a valer medalhas. E o Brasil tem grandes chances de medalha nesta modalidade. Foi a lutadora Natália Falavigna quem conquistou a medalha de bronze nas Olimpíadas de Pequim em 2008 e se tornou a primeira atleta do taekwondo brasileiro a vencer em Jogos Olímpicos.
O Brasil estreia na modalidade com os pés, mãos e caminho de Netinho que conheceu a modalidade por acaso ao visitar um amigo de infância para jogar vídeo game aos 8 anos idade. Se formou faixa preta aos 10 anos e aos 12 já era medalha de ouro no campeonato brasileiro. Em 2016 garantiu sua vaga na seleção principal, em 2019 subiu ao ponto mais alto do pódio garantindo ouro para o Brasil no Pan-americano de Lima no Peru e em Tóquio pretende mostrar que a Paraíba é terra de caquitos, forró e ouro olímpico.
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