Conheça 4 atletas capixabas que estão em Tóquio
O quarteto conta com três medalhistas e uma estreante de Venda Nova do Imigrante
Por Carol Bastos
Os Jogos Paralímpicos estão a todo vapor! De acordo com o comitê paralímpico brasileiro, em meio a 259 atletas, 4 competidores são capixabas, vieram direto do estado da moqueca capixaba, da panela de barro, das praias e montanhas. Luiza Fiorese, do vôlei sentado, Mariana Gesteira e Patrícia Santos da natação e Daniel Mentes do Atletismo são do Espírito Santo e estão prontos para pocar nessa competição e de quebra trazer umas medalhas para o Brasil.
Vale lembrar que além dos nossos atletas, quatro profissionais contam na delegação de Tóquio. De acordo com o jornal A Tribuna, o grupo conta com o fisioterapeuta, Patrick de Mendes Batista, a enfermeira Ana Paula Martins Zalem, o preparador físico Roger Lima Scherer e Antônio Fernando Partelli, oficial do Comitê Paralímpico Brasileiro.
Luiza Fiorese
Luiza Fiorese é estreante nas paralímpiadas, tem 24 anos e joga na posição no meio do vôlei sentado. Ela veio de Venda Nova do Imigrante, onde as pessoas podem conhecê-la como a Rainha da Festa da Polenta da Festa Tradicional de sua cidade natal.
Luiza ama esportes desde criança, fazia aula de handebol quando criança mas acabou abandonando o esporte quando tinha 15 anos e descobriu um câncer na perna esquerda. Em 2016 se formou em jornalismo e só foi voltar a praticar esportes quando o grupo do Sesi se impressionou com a sua altura de 1,77m, foi chamada pra fazer testes no clube e já em 2019 encontrou seu lugar na seleção brasileira de vôlei sentado e em Julho foi convocada para os jogos paralímpicos.
Sua estreia foi contra a seleção canadense na sexta-feira, dia 27. Às 06h30 da manhã. (horário de Brasília)
Daniel Mendes
Já Daniel tem 42 anos, é velocista e já tem na sua carteirinha de participação em paralímpiadas três competições. Tóquio 2020, será a quarta em que ele busca mais medalhas.
O recordista já possui ouro no revezamento 4x100m e bronze nos 200m, na Rio 2016, além da prata nos 200m, em Londres no ano de 2012. Esse ano, ele e seu guia, Wendel Souza, participam da prova de 400m no sábado, dia 28/08 e voltam às pistas em 1º de Setembro para os 100m rasos. Ambos na categoria T11, onde atletas com deficiência visual completa competem.
Pátricia Santos
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Agora, nas piscinas, quem defende a seleção brasileira é a Pátricia que está competindo nas paralímpiadas pela segunda vez e possui prata pelos jogos de 2016 no Rio.
Pátricia é de Cariacica e treina em Vitória. Começou a carreira de atleta no basquete de cadeira de rodas e conheceu a natação por convite do técnico. Agora, com 45 anos, a nadadora compete nas provas: revezamento 4x10m livres, 50m livres e 50m peito nas categorias de S4, onde atletas com deficiência física jogam.
Sua estreia em Tóquio foi na quinta-feira (26/08) no revezamento 4x10m e seus outros jogos são dia 31 (50m peito) e 2 de setembro (50m livre).
Mariana Gesteira
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Outra atleta, amiga das águas, é Mariana que apesar de ser carioca, é capixaba de mudança há 1 ano. E pode anotar, Mari está na sua segunda paralimpíada. sua estréia foi em casa, no Rio 2016. Apesar de sair sem medalha, ela possui 8 medalhas em parapanamericanos, evento que acontece de quatro em quatro anos com países dos continentes americanos.
Além disso, a nadadora é a atual campeã e recordista brasileira nas provas: 50m livre, 100m livre, 100 costas e 200 medley na categoria S10, onde atletas com pólio, que tenham ou mãos, ou membros inferiores amputados.
Sua estreia foi dia 24, terça-feira.
Texto produzido em cobertura colaborativa da NINJA Esporte Clube