#Conheça: Bancada de Todas as Lutas – uma drag queen na liderança de Salvador
O eleitorado de Salvador vai experimentar uma nova forma de votar este ano. Além dos candidatos solo, o Partido dos Trabalhadores lançou a Bancada de Todas as Lutas, que reúne oito candidaturas de diferentes bairros da capital baiana. A foto na urna será da drag queen e ativista LGBTQI+ Petra Peron que vem acompanhada da […]
O eleitorado de Salvador vai experimentar uma nova forma de votar este ano. Além dos candidatos solo, o Partido dos Trabalhadores lançou a Bancada de Todas as Lutas, que reúne oito candidaturas de diferentes bairros da capital baiana. A foto na urna será da drag queen e ativista LGBTQI+ Petra Peron que vem acompanhada da enfermeira e agente comunitária Nina Fernandes, a também enfermeira e doula Chenia D’Anunciação, os militantes das lutas antirracistas Jamerson Silva e Raimundo Bujão, a pesquisadora, cantora e jovem trans Yuna Vitória, o músico e educador Sidney Argolo e a contadora, especialista em gestão pública e evangélica há 24 anos Elisabete Pereira.
A candidatura coletiva foi lançada para uma plateia virtual de quase 300 pessoas que conheceram as trajetórias de cada uma das integrantes, que se confundem com a história de Salvador, principalmente a das periferias.
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Petra iniciou sua trajetória política no Movimento Estudantil. no Centro Acadêmico de História e em seguida no DCE da UFBa. Artivista, midiativista, militante dos Direitos Humanos e do Movimento LBTQIA+. Já foi secretário da juventude da Associação Brasileira ABGLT e representante LBTQIA+ no Conselho Nacional de Juventude. É membro do PT há 13 anos, sendo um dos articuladores do Fórum LBTQIA+ da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA). Hoje atua na Ong Beco das Cores, no Conselho Estadual LBTQIA+ da Bahia e Secretária do PT do Estado.
https://www.instagram.com/p/CDkENbclOIL/
Jamerson é pai, bacharel em Comunicação Social, militante do Movimento Negro, educador e produtor cultural, produzindo eventos há mais de 15 anos com música, audiovisual, teatro e formação para profissionais da cadeia produtiva da cultura na Bahia e no Brasil. É morador do bairro de Cajazeiras, sempre destacando sua origem e pautando a ideia de marginalização dos bairros periféricos. Idealizador da cada de shows Jam Music&Bar, colocou o bairro no circuito cultural da cidade, recebendo artistas nacionais e internacionais.
https://www.instagram.com/p/CFnhCo0FITV/
Yuna é mulher trans, acadêmica de Direito na UFBa, artista, ativista, deficiente visual e mãe de um bebê de 9 anos. A criação é fruto de uma gestação paterna inédita no Estado e levou a estudante ao ativismo nos espaços de saúde, em parceria com a Defensoria e o Ministério públicos e sua aproximação com o Direito Médico, área para a qual se dedica e publica artigos científicos. Une sua verve política, de defesa das comunidades trans, LBTQIA+ e Direitos Humanos, à força da música e da poesia. Participou do Coletivo A Tu Ar, composto por artistas de rua, participando ainda do projeto ‘Poesia no Buzu’.
https://www.instagram.com/p/CFpaZICF7Nj/
Chenia é feminista negra, mãe e militante dos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres. Entusiasa do parto humanizado, é enfermeira por formação e atua profissionalmente na assistência não farmacológica como Doula. Iniciou sua trajetória por acreditar no protagonismo da mulher no processo da gestação e nascimento. Servidora da Uneb, integra o Coletivo de Doulas Pretas e o Coletivo Lumiar de formação de doulas.
https://www.instagram.com/p/CFvhRG4hG6E/
Raimundo é Itapuãzeiro, bacharel em filosofia e ativista pelo PT desde 1981. Foi um dos fundadores do Movimento Negro Unificado (MNU) em 1978 e do Bloco Afro Malê Debalê em 79. Participou da campanha Abaeté Abaeterna e ajudou a criar a Associação de Moradores do Itapuã (AMI). Integra a Bancada do Feijão, que lançou no ano passado o movimento “Eu Quero Ela”, em defesa de uma candidatura negra para a Prefeitura de Salvador.
https://www.instagram.com/p/BgzgeIyji-3/
Nina é do bairro da Federação, enfermeira e empreendedora também tem especialização em matemática. Há três anos é Agente Comunitária de Saúde no Alto de Ondina, onde atende crianças, gestantes, famílias, idosos e pessoas com doenças crônica. Mulher preta, preocupada com as pautas feministas, antiracistas e representatividade.
https://www.instagram.com/p/CF5qv52lzvm/
Sidney é filho de Dona Elza, costureira, lavadeira e cozinheira e de Seu Manoel Alves, comerciante de frutas e criador de animais. Cresceu no bairro da Santa Cruz numa família de nove irmãos. Acordava de madrugada para vender jornal, picolé, lavar carros e ajudar no sustento de casa. Além de estudar, indo na contramão da realidade da violência local. Pai, tem três filhos adolescentes, músicos que formam o Grupo Étnico Cultural da Bahia e Orquestra Olorim. É alabê, artista, educador, defensor dos Direitos Humanos, da cultura e das religiões de matriz africana. Desenvolve projetos sociais na comunidade do bairro da Paz e por toda Salvador.
https://www.instagram.com/p/CF9_mCSH1e0/
Elisabete é moradora do bairro do Pau Miúdo, casada e mãe de duas meninas. Descrobriu-se como mulher preta após a maternidade, quando ainda na UTI Neonatal, viu e ouviu suas filhas gêmeas serem vítimas de racismo. Foi o marco do seu despertar para os estudos e a ação militantes, por equidade de gênero, raça e políticas públicas de bem-estar social. É contadora, especialista em gestão pública e servidora. Além disso é evangélica e professa a fé há mais de 24 anos.
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