A volta do ABBA e o futuro (presente) dos shows
Eles estão de volta, depois de 40 anos sem lançar discos, a maior banda do Pop decidiu revolucionar e voltar com estilo e tecnologia.
Eles estão de volta, depois de 40 anos sem lançar discos, a maior banda do Pop decidiu revolucionar e voltar com estilo e tecnologia. O Abba foi uma banda que revolucionou a música POP na década de 1970, com músicas icônicas que ecoam nossa mente até hoje. Eles começaram na Suécia, já eram ídolos no país nativo, até então com músicas em sueco, e decidiram participar de um festival internacional cantando inglês visando o sucesso internacional. Dito e feito, ao cantar Waterloo no Festival Eurovisão da Canção em 1974, eles ganharam e ainda conquistaram o gosto do mundo inteiro.
Após 40 anos, eles voltaram, anunciaram álbum novo e tour em Londres, com uma arena própria com 2 shows por dia durante 6 meses. Assim como eu, vocês devem ter pensado: “caramba, como 4 senhorzinhos vão ter todo esse pique?”
ABBA decidiu usar a tecnologia a favor deles, chamaram os melhores e maiores da indústria do audiovisual para produzir o ABBA Voyage, em parceria com Industrial Light and Magic (ILM) de George Lucas. Com uma performance feita pelo coreógrafo do Royal Ballet, já gravada em 3D por 160 câmeras dirigida por Baillie Walsh e produzida por Johan Renck. A produção está sendo feita para parecer que é um show do ABBA nos anos 70.
Apesar de parecer algo muito ficção científica (Star Wars), a tecnologia do holograma já é bem comum em países como os EUA, usada por empresas de tecnologia como PORTL: Home, já faz bastante sucesso na mídia com seus avanços de projeções de 2D e 3D de hologramas. Aliás, essas empresas estão ganhando cada vez mais investimentos (Hologram Company PORTL Gets $3 Million).
Apesar de parecer um sonho distante poder ver seu ídolo, seu artista favorito que já se foi, bem na sua frente, existe uma forma de trazer eles de volta para os palcos com essa tecnologia, que já foi feito, inclusive, para reviver grandes artistas que já se foram, como o Tupac no Coachella em 2012 (Tupac Hologram Snoop Dogg and Dr. Dre Perform Coachella Live 2012), e Frank Zappa (Live After Death: Inside Music’s Booming New Hologram Touring Industry). Reproduzir um holograma de um artista que já se foi deve ser bem difícil, pois só consultando o material existente da pessoa deve ser complexo de produzir. No caso do ABBA, eles estavam presentes em todo o processo de criação das filmagens.
Não é só dos artistas que já morreram que queremos viver uma experiência única como essa, assim como outras tecnologias, essa veio para facilitar a vida de muitos, inclusive dos artistas que gastam muita grana para poder fazer tours, com voos longos para o mundo todo, check-in nos hotéis. Será que essa tecnologia veio para ficar?
Eu acredito que sim, eu não sei vocês mas meu ingresso já está reservado e não quero perder essa oportunidade única que tenho de ver o ABBA e experienciar isso como se eu tivesse vivendo algumas horas nos anos 70. E você? Acha que é a mesma coisa que ver eles pessoalmente ou não chega nem perto?