Operação do MP apreende carros e celulares de PMs envolvidos na morte de Thiago Flausino no RJ
Policiais, todos pertencentes ao Batalhão de Choque da Polícia Militar, foram alvo de um pedido de prisão preventiva e indiciamento por fraude processual
Policiais, todos pertencentes ao Batalhão de Choque da Polícia Militar, foram alvos de um pedido de prisão preventiva e indiciamento por fraude processual
Uma operação liderada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) está em andamento, visando a execução de cinco mandados de busca e apreensão direcionados a policiais militares suspeitos de envolvimento na trágica morte de Thiago Menezes Flausino, um jovem de 13 anos. O adolescente foi atingido por disparos na madrugada do dia 7 de agosto durante uma operação policial que começou no início deste mês na Cidade de Deus.
Cinco celulares e um carro particular utilizado por policiais militares do Batalhão de Choque na ação foram apreendidos nesta terça (29).
O Ministério Público já havia colhido depoimentos de testemunhas no local da ocorrência poucos dias após o falecimento de Thiago. A operação de busca e apreensão acontece em endereços vinculados aos suspeitos, e também em unidades da Polícia Militar nos bairros de Bangu, Olaria, Taquara, Tijuca e no centro de Nilópolis, com o suporte da Corregedoria da unidade, destacou o Brasil de Fato.
Além das armas utilizadas por esses policiais durante a operação terem sido apreendidas para uma análise pericial detalhada, conforme informações da polícia militar, quatro agentes pertencentes ao Batalhão de Choque e que estiveram presentes na ação realizada na Cidade de Deus foram temporariamente afastados de suas funções operacionais nas ruas.
Fraude processual
Diego Pereira Leal, Aslan Wagner Ribeiro de Faria, Silvio Gomes dos Santos e Roni Cordeiro de Lima, todos pertencentes ao Batalhão de Choque da Polícia Militar, foram alvo de um pedido de prisão preventiva pela Corregedoria da Polícia Militar após 17 dias de investigações. Além do indiciamento por fraude processual, o inquérito também apontou omissão de socorro e abuso de autoridade por parte dos policiais, com a alegação de que eles buscaram ocultar informações para prejudicar a investigação.
*Com informações do Brasil de Fato