Uma bicicleta é considerada um meio de transporte alternativo, te permite visitar amigos, ir ao trabalho, escola, te permite andar desde  pequenas distâncias a distância maiores.

No caso do equatoriano Richard Carapaz, a bicicleta o levou ainda mais longe, o permitiu conquistar a medalha de ouro nas olimpíadas de Tóquio, a segunda medalha de ouro da história de seu país e com isso se tornar o primeiro latino-americano a ser campeão nas olimpíadas de 2021. 

O feito se torna ainda maior por se tratar de  uma modalidade acostumada a ser dominada por europeus, com isso Carapaz deixa seu nome gravado na história do Equador, uma assinatura sobre duas rodas 

Porém, sua história com o ciclismo vem de luta e superação. Seu primeiro contato com uma bicicleta se deu na infância, quando seu pai chegou com um modelo MTB em sua casa, tirada do ferro velho, toda enferrujada sem lugar para sentar.

Com ela, ele se locomovia pela sua cidade, Chachi, que fica no norte do Equador.

Os “deuses do ciclismo” queriam mesmo aquele jovem no esporte, e o permitiu conhecer ainda aos 15 anos, o conterrâneo e ex-ciclista Juan Carlos Rosero, que representou o Equador nas Olimpíadas de Barcelona, em 1992. Juan Carlos  tinha uma escola de ciclismo e introduziu Richard nela, daí bosta frente Carapaz começou a competir.

Aos 20 anos ganhou seu primeiro campeonato, trata-se do Pan-americano Sub-23, ai ele já dava indícios que teria êxito no ciclismo.

Grande esportista que é, Carapaz deixou seu país natal e partiu rumo a Europa, onde ocorre as maiores provas e tem os melhores atletas da modalidade. 

De coadjuvante no início, o equatoriano foi ganhando notoriedade no velho continente, e o vice- campeonato na Volta da Espanha em 2020 e o terceiro lugar no “Tour de France” – torneio que teve em seu percurso total uma distância de 3414 km – encerrado no último domingo (18/07) confirmou isso.

Para alguns, principalmente quem não acompanha o esporte, Richard Carapaz pode ter sido uma grata novidade no pódio das olimpíadas de Tóquio 2020. Mas seu histórico de superação e repertório recente mostra que sua vitória não ocorreu por acaso, e ainda por cima confirma a esperança de ter um medalhista dos pais que os equatorianos colocavam nele.