Robyn Lambird faz história ao ganhar uma medalha nos jogos paralímpicos de Tóquio

Foto: Tim Goode – PA Images/Getty Images

Por Marina Leite

Na corrida em cadeira de rodas, Lambird, de 24 anos, ganhou o bronze no sprint feminino T34 de 100 metros no último domingo, com uma pontuação triunfante de 18,68 segundos.

Robyn ficou apenas segundos atrás dos britânicos Kare Adenegan e Hannah Cockroft, que conquistaram a prata (17,03) e o ouro (16,39), respectivamente.

“São meus primeiros Jogos, tem sido um sonho de quase 10 anos, estar aqui e ganhar uma medalha entre os melhores do mundo”, disse Lambird ao noticiário australiano 7Sport.

“Quero mostrar a todas as crianças – com deficiência ou não – se você tem um sonho, vá atrás dele. Sempre há um caminho, e você pode encontrar esse caminho”.

Deficiência é sexy!” eles acrescentaram.

Lambird iluminou o momento histórico quando fingiu pegar a medalha de ouro de Cockroft enquanto estava no pódio, antes de colocar sua medalha de bronze sobre eles.

Enquanto Robyn Lambird faz história paralímpica, eles sabem que a história não acabou por aqui. A vitória da medalha de Robyn Lambird é a mais recente entrada no que se tornou uma história dos Jogos Paralímpicos de Tóquio.

Eles já estavam entre um número recorde de atletas LGBT + participantes, de acordo com uma contagem da Outsports, e são um dos três atletas não binários a competir nas Paralimpíadas. Maz Strong e Laura Goodkind da equipe dos Estados Unidos, fazem parte do não-binários.

Texto produzido em cobertura colaborativa da NINJA Esporte Clube

Conheça outros colunistas e suas opiniões!

Colunista NINJA

Memória, verdade e justiça

FODA

Qual a relação entre a expressão de gênero e a violência no Carnaval?

Márcio Santilli

Guerras e polarização política bloqueiam avanços na conferência do clima

Colunista NINJA

Vitória de Milei: é preciso compor uma nova canção

Márcio Santilli

Ponto de não retorno

Renata Souza

Abril Verde: mês dedicado a luta contra o racismo religioso

Jorgetânia Ferreira

Carta a Mani – sobre Davi, amor e patriarcado

Moara Saboia

Na defesa das estatais: A Luta pela Soberania Popular em Minas Gerais

Dríade Aguiar

'Rivais' mostra que tênis a três é bom

Andréia de Jesus

PEC das drogas aprofunda racismo e violência contra juventude negra

André Menezes

“O que me move são as utopias”, diz a multiartista Elisa Lucinda

Ivana Bentes

O gosto do vivo e as vidas marrons no filme “A paixão segundo G.H.”

Márcio Santilli

Agência nacional de resolução fundiária

Márcio Santilli

Mineradora estrangeira força a barra com o povo indígena Mura

Jade Beatriz

Combater o Cyberbullyng: esforços coletivos