Ônibus foi alvejado no Paraná, único estado percorrido pela caravana a não fornecer escolta policial para a comitiva dos ônibus.

Marca de tiro em um dos ônibus da caravana de Lula na noite dessa segunda-feira, 27. Foto: Brasil de Fato

“Os poderosos podem matar uma, dias ou três rosas, mas jamais poderão deter a chegada da primavera” afirmou Lula na cidade de Quedas do Iguaçu (PR), horas antes de ter sua caravana, composta por 4 ônibus, alvejada a tiros na estrada.

O ato foi qualificado como uma emboscada pela presidenta do PT, Gleisi Hoffman. “Nós não temos proteção”, afirmou, ao citar que a caravana realizou pedido de escolta para a Policia Militar, que foi negada. A violência crescente de setores organizados frente a pre-campanha de Lula no Sul vem sendo denunciada dia após dia, sem qualquer reação efetiva do poder público. Se tornaram comuns a cenas de pequenos grupos jogando pedras nos ônibus sem qualquer ação do Estado para impedir.

Atentado a tiros à Caravana Lula pelo Sul

Repórteres do Brasil de Fato, Leonardo Fernandes e Daniel Giovanaz, que estavam no ônibus da Caravana do #LulaPeloSul que foi alvejado por tiros nesta terça (27), falam sobre o atentado.

Publicado por Brasil de Fato em Terça-feira, 27 de março de 2018

 

Após o ataque, uma perícia da Polícia Militar foi requerida pela Caravana. Toda cobertura está sendo feita minuto-a-minuto pelo Jornal Brasil de Fato.

Apesar da violência do ataque, ninguém ficou ferido. Mais informações desse e de outros ataques em breve.

 

Lula fala em ato durante caravana pelo Sul do país. Foto: Ricardo Stuckert