Foto: FRANCK FIFE / AFP

Por Fernando Cavalheiro

De olho na vaga para as oitavas de final, a Tunísia entrou em campo disposta a jogar tudo o que sabia. A proposta inicial foi contra golpear os franceses em jogadas rápidas. Foi assim que chegou ao gol logo aos 7 minutos. O bandeirinha, contudo, assinalou o impedimento de Ghandri através do VAR.

Na sequência a seleção africana finalizou com perigo, sempre parando em defesas do francês Mandanda. O selecionado europeu, em seu turno, jogando com um time alternativo, sentiu bastante falta de ritmo e desentrosamento de seus atletas. Deste modo, os “Les Blues” foram para o intervalo sem acertar o gol do tunisiano por Dahmen.

Na etapa final, o jogo melhorou. Seja pela necessidade de Tunísia marcar, seja pelas entradas francesas de Rabiot, Mbappé e Griezmann, a partida modorrenta do primeiro tempo deu lugar a disputas mais abertas entre os times e jogadas mais trabalhadas. E numa dessas disputas, a corajosa seleção da Tunísia abriu o marcador. Skhiri desarmou o francês Fofana na faixa central, rolou para Laidouni tocar para Khazri avançar, invadir a área e bater no cantinho do gol. 1 a 0.

No fim, o time africano se fechou para segurar o ímpeto francês até o apito final, e, apesar do gol francês anulado pelo VAR, o 1 a 0 se impôs para o time africano. Vitória história dos colonizados em cima dos colonizadores.

Confira a cobertura completa no fio abaixo:

Texto produzido em cobertura colaborativa da NINJA Esporte Clube