Na próxima quarta-feira, 2 de agosto, o Tribunal de Contas da União (TCU) irá julgar um pedido apresentado pelo subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado para suspender o pagamento de salário ao ex-presidente Jair Bolsonaro pelo Partido Liberal (PL). O montante gira em torno de aproximadamente R$ 40 mil.

A equipe técnica do TCU já se manifestou contrária à ação de Furtado, argumentando que não é atribuição do tribunal investigar o uso de recursos provenientes do Fundo Partidário. Contudo, mesmo recomendando o envio do caso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e à Procuradoria-Geral da República (PGR), há a possibilidade de que uma investigação formal seja desencadeada a partir dessa decisão.

O relator do processo, Benjamin Zymler, deverá se pronunciar durante a sessão do TCU. Ele poderá defender a aceitação do pedido de Furtado, endossar a sugestão da equipe técnica de encaminhar o caso ao TSE e à PGR, ou ainda optar pelo arquivamento da ação.

Esse processo é resultado de uma análise sobre o uso de verbas do Fundo Partidário, que suscitou questionamentos e apontamentos do subprocurador-geral. Caso a investigação formal seja deflagrada, o Tribunal Superior Eleitoral e a Procuradoria-Geral da República assumirão o papel de investigar o destino desses recursos e possíveis irregularidades.