Tina era considerada um dos maiores vocais do mundo, e sua morte foi confirmada por sua assessoria. Ela estava na Suíça, onde vivia há 20 anos com o marido

Tina Turner. Foto: Peter Lindbergh

“Tina Turner, a Rainha do Rock’n’Roll, morreu em paz hoje aos 83 anos após uma longa doença. Com ela, o mundo perde uma lenda da música e um modelo a ser seguido”, diz a nota oficial publicada no perfil pessoal da cantora e que confirmou sua morte nesta quarta-feira (24).

“What’s Love Got to Do with It”, “The Best”, “Proud Mary” e “I Don’t Wanna Lose You” são alguns de seus grandes sucessos. Tina ficou famosa na década de 1960, e cantou por anos em dupla com o ex-marido Ike Turner, que abusou física e emocionalmente dela. Cansada, depois de 18 anos, ela o abandonou e recomeçou a carreira apostando no rock, com influência de David Bowie e dos Rolling Stones. Adotou um novo estilo, talvez o mais emblemático da sua história, com cabelos loiros espetados.

Uma das maiores turnês de Tina passou pelo Brasil e entrou para o livro dos recordes após reunir 184 mil pessoas em uma única apresentação nos anos 80.

Tina também passou pelo cinema, estreando em 75 no filme Tommy e dez anos depois fez “Mad Max – Além da cúpula do trovão”, que tem sua música como tema, e que dominou por anos as paradas de sucesso.

Nos anos 90, Tina se aposentou dos palcos, mas fez uma apresentação histórica em 2008, nos 50 anos do Grammy, em que cantou seus sucessos e fez dupla com Beyoncé.

Tina inspirou muitas das divas pop que conhecemos e foi modelo para muitas mulheres!

Descanse, rainha!