Os manifestantes golpistas não aceitam o resultado das eleições

(Mídia Ninja)

 

Até a tarde de terça-feira (22), 11 pessoas haviam sido presas por envolvimento nos atos terroristas de Mato Grosso e ao menos 50 integrantes do movimento foram identificados e devem responder pela participação nos atos criminosos, segundo a PRF. Esse é o saldo até agora, mesmo com o nível vultoso de logística e articulação. Até o momento, a PRF não atualizou a situação.

O movimento crescente de bloqueios começou na quinta-feira (17) de madrugada, mas foi somente na terça-feira (23), – enfim, com apoio do Governo de Mato Grosso – que as estradas começaram a ser desobstruídas. Segundo último boletim da PRF nesta manhã de quarta-feira (23), todas os pontos de bloqueio em rodovias federais haviam sido liberados.

Os manifestantes golpistas não aceitam o resultado das eleições e aumentaram o nível de violência no fim de semana, incendiando caminhões cujos motoristas tentavam furar os bloqueios; queimando ambulância e guincho da concessionária Rota do Oeste e mantiveram refém funcionário da concessionária Via Brasil, tomando-lhe o carro para impedir o trânsito.

Em um trecho da BR-174 golpistas também colocaram artefatos explosivos no asfalto para explodir uma ponte. Eles também jogaram óleo diesel em trechos das rodovias, pregos, barras de ferro e colocaram montes de terra em trechos-surpresa da rodovia, com o claro intuito de causar acidentes.

Para liberar as rodovias foi necessário grande aparato de serviços – equipes e maquinário pesado – para retirada de toras de madeira, pneus e outros tipos de obstáculos. Segundo a PRF, além das prisões as operações resultaram em R$ 3 milhões de multa.