Foto: Guilherme Imbassahy

Publicado originalmente na página de Sonia Guajajara

Todo o repúdio às medidas de cortes orçamentários do Governo Temer na áreas de saúde, educação e outras áreas sociais, além da Funai, que leva mais um golpe de morte! Em nome da subserviência ao Deus mercado, os entreguistas preferem sufocar seus povos!

Pedro Parente caiu, mas a política de preços da Petrobras continua a mesma. Temer cortou recursos das áreas sociais para manter essa política que prejudica o povo brasileiro em favor dos investidores internacionais. Não é por 0,46 centavos no preço do Diesel, é pela reorientação da política da Petrobras – inclusive uma reorientação estratégica da sua atuação, que leve o país a fazer uma transição dos combustíveis fósseis por alternativas mais sustentáveis.

Os caminhoneiros pararam o Brasil com sua luta justa. Mas a justiça social também clama para que sejam preservados os recursos de saúde, educação, política indigenista, política para as mulheres. Precisamos de um governo que tenha mais solidariedade para com nosso povo, mais responsabilidade com o Planeta.

Nossa saúde e educação já sofrem com a falta de recursos. Cortar mais de R$ 200 milhões é um crime de responsabilidade com a população brasileira.

A alternativa que se impõe é reconhecer a Petrobras como uma das mais importantes empresas do povo brasileiro e, em vez de querer enfraquecê-la para privatizá-la, é preciso fortalecer seu papel como promotora de um novo modelo de desenvolvimento, que faça do Petróleo não apenas mais um negócio no mercado internacional, mas o motor para um futuro inovador, com tecnologias mais limpas e em harmonia com o bem viver do nosso povo. O Petróleo não será nosso futuro, mas a nossa Petrobras será fundamental para fazermos essa mudança.