Movimento elege candidaturas postuladas no Sul, Sudeste e Nordeste do Brasil

Foto Montagem via MST

Da Página do MST

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) fez história neste domingo (2) ao eleger 6 candidaturas em cargos de deputados/as estaduais e federais, nos estados de Pernambuco, Ceará, Bahia, Rio de Janeiro, além de levar outras 2 candidaturas no Rio Grande do Sul. Rosa Amorim (PE), Marina do MST (RJ), Valmir Assunção (BA), Marcon (RS), Adão Pretto (RS) e Missias do MST (CE) foram os nomes eleitos pelo movimento.

João Daniel, candidato à reeleição como deputado federal pelo PT, teve sua elegibilidade reconhecida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), após o órgão acatar o recurso de sua coligação e validar sua vaga na Câmara Federal.

Ao todo, o MST lançou 15 candidaturas próprias que concorreram a cargos de deputados/as estaduais e federais, em 12 estados brasileiros.

É a primeira vez que o Movimento postula candidaturas coordenadas pela direção nacional do MST, acreditando que não basta só mudar os poderes executivos, mas que é preciso promover parlamentares que estejam comprometidos/as com a construção de um projeto popular para o país. E, por isso, eleger uma bancada diversa, que represente o povo, é tão importante quanto garantir uma base de governabilidade de um possível governo Lula, que concorre às eleições neste 2º turno.

João Paulo Rodrigues, da coordenação nacional do MST, conta que a decisão de lançar as candidaturas partiu da necessidade de fazer frente diante da grave conjuntura em que se encontra o Brasil nestes últimos anos. “Posso dizer que foi uma eleição muito dura. Depois de um golpe, uma eleição, saímos vitoriosos politicamente, mesmo que não tivemos as vitórias eleitorais que precisávamos”, afirmou o dirigente minutos após as apurações.

“O MST sai [deste processo eleitoral] com 6 candidaturas, seis deputados estaduais eleitos e com três federais eleitos, além de um suplente e outro ainda estar esperando uma decisão judicial [para validação de elegibilidade]. Ou seja, saímos muito maior do que entramos nessa eleição.” – menciona Rodrigues.

Dessa forma, o MST segue comprometido com a luta pela Reforma Agrária Popular, com a produção de alimentos saudáveis e com a luta pela classe trabalhadora agora ocupando também espaços institucionais importantes para o fortalecimento da nossa luta.

“O grande desafio agora é reeleger o presidente Lula com uma grande participação popular na votação e eleger Haddad em São Paulo, além de candidaturas que apoiamos em outros estados [que concorrem no segundo turno para governador]”, declarou João Paulo, que também integra a coordenação da campanha de Lula à presidência.

Leia aqui a reportagem completa e conheça os parlamentares eleitos