Fórmula 1 quer manter motores a combustão e por isso, investe em tecnologia (Governo da Cidade do México)

 

Cauê Porcé, da Cobertura Colaborativa NINJA na COP26

Em tempos de crise climática, esportistas e torcedores também são convocados a somarem esforços pelo planeta. Com objetivo de conter o avanço das mudanças climáticas, o Comitê de Esportes para a Ação Climática anunciou na COP26, uma série de metas. Entre elas está o Net Zero até 2040 e a redução das emissões de gases de efeito estufa em 50% até 2030.

O Comitê pretende reunir organizações esportivas e conscientizar torcedores. As medidas são respostas ao consenso científico que alerta que é preciso limitar em até 1,5° C o aumento da temperatura da terra nas próximas duas décadas.

O objetivo da ONU é que organizações esportivas se engajem juntas na jornada da neutralidade climática. Principal categoria do automobilismo mundial, a Fórmula 1 por exemplo, tem investido em tecnologia para não ter que “eletrificar” e manter motores a combustão. Em parceria com a Aramco está preparando um combustível 100% sustentável que deve ser utilizado já em 2025.

Segundo a secretária-executiva de mudança climática da ONU, Patricia Espinosa, a Estrutura de Esportes para Ação Climática, reúne mais de 280 organizações esportivas que se comprometeram com os objetivos gerais de alinhar o esporte com as metas do Acordo de Paris”. Assinam o acordo, o Comitê Olímpico Internacional, FIFA, Athletics Kenya, BBC Sport, Premier League, Fórmula E e Munster Rugby.

Se comprometeram a assumir as metas e colocar em prática ações, realizando inclusive, relatórios para apresentar progresso anual.

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