Sem salários e em greve há mais de um mês, educadores do MT aguardam respostas do governo
Os trabalhadores aguardam proposta do governo para o cumprimento da Lei 510/2013, que equipara o salário dos profissionais da Educação às demais carreiras do executivo estadual, de mesmo nível.
Profissionais da rede estadual de educação do Mato Grosso está em greve há mais de 30 dias, onde aguardam proposta do governo para o cumprimento da Lei 510/2013, que equipara o salário dos profissionais da Educação às demais carreiras do executivo estadual, de mesmo nível; convocação dos aprovados no concurso público de 2017 e a reforma da estrutura física de centenas de escolas estaduais. O trabalhadores estão realizando mobilizações a semana toda.
Pais, estudantes e profissionais da educação pública da Baixada Cuiabana e de outras regiões do estado participaram nesta sexta-feira (28) do Ato da Educação convocado pelo Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), na capital matogrossense.
Carregando faixas e fazendo pronunciamento em defesa da valorização dos trabalhadores da educação, estudantes e familiares integraram a passeata que percorreu a avenida Historiador Rubens de Mendonça, na altura da Praça Ulisses Guimaraes, subindo o viaduto da Secretaria de Estado de Fazenda, em direção a Secretaria de Estado de Educação, Casa Civil até o Palácio Paiaguás.
Com palavras de ordem cobraram proposta do governo Mauro Mendes para avançar no cumprimento da Lei 510/2013. A lei assegura até 2023 o direito a equiparação salarial dos educadores com as demais carreira do executivo, com o mesmo nível de formação. Após um mês de greve, o governo insiste em manter o calote como a única previsão de proposta. E mais, tenta desmobilizar a luta pelo cumprimento do direito, cortando salários dos educadores.
A resistência está instalada, carregando um caixão fizeram o cortejo do governador Mauro Mendes pelas ruas do Centro Político Administrativo (CPA). Com representantes de diferentes regiões do estado, participaram também da marcha fúnebre, aos gritos de “ô Mauro Mendes fala a verdade, Educação nunca foi Prioridade”, ou ainda, “a nossa luta unificou é estudante, funcionário e professor”.
Em frente ao Palácio Paiaguás, o presidente do Sintep/MT, Valdeir Pereira, fez o pronunciamento esclarecendo que o velório se deve a morte prematura do governador, depois do estelionato eleitoral de seu governo. Anunciou que o enfrentamento continuará em todo o estado. “A continuidade da greve se dará pelo tempo que for necessário. O que termina greve é proposta”, conclui.