A partir desta quinta-feira (1º), os trabalhadores brasileiros começarão a receber o novo salário mínimo nacional, estabelecido em R$ 1.412. Embora já estivesse em vigor desde o início do ano, o pagamento ocorre mensalmente, resultando em um acréscimo de quase 7% em comparação aos R$ 1.320 que eram válidos até dezembro de 2023.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva retomou em 2023 a política de valorização do salário mínimo, garantindo aumentos reais sempre que a economia apresentar crescimento. O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) estima que cerca de 59,3 milhões de brasileiros têm rendimentos vinculados ao salário mínimo.

Os beneficiários que recebem este salário ou múltiplos dele, bem como aqueles que contam com benefícios vinculados a essa quantia, como seguro-desemprego e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), já notarão o reajuste no contracheque de fevereiro.

Com o novo valor, que possibilita a compra de quase duas cestas básicas – custando, em média, R$ 772,51 cada uma – o salário mínimo passa a representar a menor remuneração que um trabalhador formal pode receber no país. A Constituição estabelece que esse valor seja unificado nacionalmente, sendo reajustado ao menos pela inflação para manter o “poder de compra”.

Durante os governos Michel Temer e Jair Bolsonaro, o reajuste do salário mínimo seguiu a regra de ser ajustado apenas pela inflação, sem ganho real. Contudo, a retomada da política de valorização sob a gestão de Lula busca garantir não apenas a manutenção do poder de compra, mas também promover um aumento real do salário, alinhado ao crescimento econômico.

O presidente Lula, durante conversas com o vice Geraldo Alckmin, tem destacado o compromisso de fortalecer a política de valorização permanente do salário mínimo, visando melhorias nas condições de vida dos trabalhadores e impulsionando a economia nacional. A medida também beneficia os contribuintes de renda mais baixa, isentando aqueles que ganham até 2 salários mínimos do pagamento de Imposto de Renda, contribuindo para a redução da carga tributária para essa faixa de renda.