Após se reunirem com representantes do Brasil na Conferência do Clima da ONU (COP27), no Egito, como o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e o governador Helder Barbalho (MDB), o governo do Reino Unido solicitou análise formal para que o Estado participe do Fundo Amazônia.

A notícia foi confirmada pelo senador do Amapá que esteve reunido com o ministro do Clima Graham Stuart e ministra do Meio Ambiente Thérèse Coffey, do Reino Unido, para debater sobre a importância do Fundo Amazônia para a preservação da maior floresta tropical do mundo, que já conta com Noruega e Alemanha como participantes.

Segundo o parlamentar, que integra a coordenação do grupo de transição de Desenvolvimento Regional, nas conversas com os ministros britânicos, houve um interesse em reativar e ampliar os financiamentos do Fundo Amazônia.

“A entrada do Reino Unido significa mais recursos para o desenvolvimento da nossa região”, explicou o senador Randolfe.

O fundo foi criado há 14 anos, e foi paralisado pelo governo de Jair Bolsonaro (PL) em 2019. No início deste mês, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a reativação do fundo em um prazo de até 60 dias, e após a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para presidente da República.

Noruega e Alemanha informaram que retomarão o investimento no Fundo, porém se a gestão de Bolsonaro não se manifestar até 31 de dezembro, o governo da Alemanha avisou que irá retirar a oferta de 35 milhões de euros do Fundo.

Investimento

O Fundo Amazônia é um fundo que capta doações para serem investidas em ações voltadas à preservação e fiscalização da Amazônia. O Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) é responsável por gerir a aplicação dos fundos.

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