O ativista Agripino Magalhães Júnior, conhecido por sua atuação em prol da causa LGBT+ e atual deputado estadual suplente em São Paulo, está movendo uma ação por danos morais contra o apresentador Ratinho. A controvérsia teve início em junho deste ano, quando o titular do “Programa do Ratinho” fez declarações consideradas homofóbicas durante sua transmissão.

Agripino acionou o Ministério Público em resposta aos comentários feitos por Ratinho durante o programa, nos quais o apresentador afirmou que a Parada do Orgulho LGBT+ não deveria ocorrer na Avenida Paulista, pois o local seria “reservado para famílias”, sugerindo que o Sambódromo do Anhembi seria mais adequado ao “Carnaval dos viados e das sapatões”.

A reação do ativista não se limitou à denúncia ao Ministério Público. Em setembro, Agripino moveu uma ação por danos morais contra Ratinho na 27ª Vara Cível de São Paulo, buscando uma indenização no valor de R$ 500 mil. O ativista alega que as declarações do apresentador foram ofensivas e discriminatórias, configurando um ataque direto à comunidade LGBT+.

O advogado de Agripino, Ângelo Carbone, enviou uma solicitação à juíza Fernanda Jacó Monteiro pedindo que Ratinho seja notificado durante a transmissão de seu programa diário no canal SBT em Osasco (SP). A justificativa é que a notificação deve ocorrer durante a jornada de trabalho do apresentador.