A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) aprovou uma lei que reconhece o Hip Hop como Patrimônio Cultural Imaterial do Estado de SP. A proposta é resultado de uma articulação liderada pela deputada Leci Brandão (PCdoB) com coautoria de Márcia Lia (PT), Márcio Nakashima (PDT) e Emídio de Souza (PT).

Decisão histórica reflete um avanço significativo na valorização e preservação da cultura Hip Hop, especialmente em São Paulo, considerado o berço do movimento no Brasil.

Originado nos subúrbios negros e latinos de Nova York na década de 1970, o Hip Hop ganhou solo brasileiro na década seguinte, com São Paulo emergindo como epicentro do movimento.

Nomes icônicos como Thaíde, DJ Hum e Racionais MC’s moldaram a cena nacional, com a esquina da Rua 24 de maio e a Praça Dom José Gaspar se tornando o Marco Zero do Hip Hop, onde Nelson Triunfo e MC Jack se destacaram.

O reconhecimento oficial do Hip Hop como Patrimônio Cultural Imaterial de São Paulo é mais do que uma celebração da influência e relevância do gênero musical, é um testemunho de sua capacidade de promover diversas formas de expressão criativa, especialmente entre os jovens das periferias urbanas. O movimento Hip Hop sempre foi uma voz poderosa para aqueles que buscam representação e novos caminhos.