Por Brunella França | Copa FemiNINJA

Foto: Divulgação

Sete edições (1991, 1995, 1999, 2003, 2007, 2011 e 2015) e quatro campeãs do mundo: Estados Unidos (três títulos), Alemanha (dois títulos), Japão e Noruega (um título cada). A Copa do Mundo de Futebol Feminino da FIFA chega à França para sua oitava edição a partir desta sexta-feira (7).

São 24 seleções em busca do título inédito para a maioria. Até hoje, apenas sete países chegaram à final do torneio: Estados Unidos, Noruega, Alemanha, China, Suécia, Brasil e Japão. E para o torneio deste ano, o que esperar?

A Copa da França promete ser um ponto de virada para o futebol feminino no mundo, a maior edição até o momento, com jogos transmitidos em TV aberta, com seleções mais competitivas e mais audiência.

É claro que temos seleções mais estruturadas, com trabalhos mais sólidos e, por isso mesmo, mais propensas a chegar mais longe na competição. Mas, e aí reside a mágica do futebol, nem sempre o resultado “previsto” acontece.

Quando a bola rola dentro das quatro linhas, pode não ser o dia, pode não ser a hora, pode não ser. E o improvável dá as caras e derruba uma grande equipe, como aconteceu nas Olimpíadas do Rio 2016, por exemplo. As estadunidenses eram as favoritas… nem chegaram à final.

E é por isso que, mesmo com estatísticas, matemática, ciência, nós paramos para assistir ao futebol. O resultado previsto precisa ser confirmado dentro de campo. E, por força de algo que nunca saberemos explicar, o imprevisível toma a forma de um gol aos 45 minutos do segundo tempo, de uma jogada incrível dos pés de alguém cuja função não é bem aquela, de um empate que pode significar eliminação ou pênaltis.

Antes da bola rolar na França, pelos resultados e o desenvolvimento apresentado nos últimos anos, se tivesse que “escolher” quatro seleções para o quadrangular final desta Copa, teríamos lá os Estados Unidos (eternas favoritas e que vão defender o título) e três seleções europeias: França (provavelmente a defesa mais consistente do futebol feminino hoje e donas da casa), Holanda (atuais campeãs europeias e com um quarteto fantástico atuando na frente) e Inglaterra (apesar dos problemas de vestiário, tem um bom conjunto e faz um excelente trabalho coletivo dentro de campo).