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Enquanto Doria se vangloria de seus projetos sociais para ganhar projeção política visando as próximas eleições, aumentam as denúncias em relação a má qualidade das refeições oferecidas pelo projeto Bom Prato em São Paulo. Na última quinta feira (09/04), a janta servida na unidade de Santo Amaro causou indignação. O que era para ser um risoto com arroz cremoso virou apenas uma marmita cheia de arroz seco e com uma pequena fatia de queijo.

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Em nota, a Secretaria de Desenvolvimento Social reconheceu que o jantar desta quinta foi servido com qualidade abaixo do esperado, mas que a pasta está atenta às reclamações para melhorar o atendimento.

O problema é que o “risoto”mal sucedido”, não é uma raridade nas refeições oferecidas pelo Bom Prato em tempos de Coronavírus. Relatos denunciam que desde que começou a crise causada pela pandemia piorou drasticamente a qualidade da alimentação servida: pouca quantidade de comida, feijão duro, falta de legumes e saladas, má qualidade dos pães servidos no café da manhã estão presentes nas queixas dos consumidores.

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Sabemos que o Bom Prato é a única fonte de alimentação para um grande número de pessoas em situação de vulnerabilidade no estado de São Paulo e que a baixa qualidade nutricional e das refeições não ocorre por questões financeiras, já que o governador João Dória Júnior anunciou em março um investimento total de R$ 18 milhões no projeto. Fica claro que a má qualidade da comida servida é simplesmente mais uma amostra do pouco caso do poder público em assegurar o direito básico á uma alimentação segura e de qualidade para população em detrimento.