Joias avaliadas em R$ 16,5 milhões seriam para Michelle Bolsonaro, então primeira dama, de acordo com reportagem

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A Polícia Federal abriu uma investigação sobre a suposta tentativa do ex-presidente de extrema direita Jair Bolsonaro (PL) de entrar no país com joias ilegais, da Arábia Saudita, avaliadas em R$ 16,5 milhões. O ‘presente’ foi entregue meses depois de o governo brasileiro conceder um campo de exploração de petróleo na Bahia, para a Arábia Saudita.

O caso veio à tona após ser revelado pelo jornal O Estado de S. Paulo na última sexta-feira (3), que também apontou que as joias seriam para a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro.

“Fatos relativos a joias, que podem configurar os crimes de descaminho, peculato e lavagem de dinheiro, entre outros possíveis delitos, serão levados ao conhecimento oficial da Polícia Federal para providências legais. Ofício seguirá na segunda-feira”, disse o ministro.

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Os itens foram entregues à comitiva brasileira em outubro de 2021, quando Jair Bolsonaro viajou à Arábia Saudita e apreendidos no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, na mochila de um assessor do então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.

O jornal afirma que o governo Bolsonaro tentou resgatar pelo menos em quatro oportunidades os itens.