Assim como Giovanni Quintella Bezerra, outro anestesista preso por estuprar pacientes, Andres administrava altas dosagens de anestésicos

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Andres Eduardo Oñate Carrillo, médico anestesista colombiano, teve sua prisão temporária decretada depois de denúncias de estupro de vulnerável. Ao menos duas mulheres foram vítimas do estuprador que se aproveitava do estado de sedação para abusar das pacientes.

Além da investigação que apura os estupros, há também um inquérito sob a tutela da Vara Especializada em Crimes contra Criança e Adolescentes por produção e armazenagem de pornografia/abuso infantil. Andres tinha ao menos 20 mil arquivos, dentre os quais se localizou registros dos estupros cometidos pelo anestesista.

O primeiro crime cometido pelo estuprador foi em dezembro de 2020, em Saquarema (RJ), durante uma cirurgia de laqueadura. O outro abuso aconteceu em fevereiro de 2021 quando a paciente passava por cirurgia de retirada do útero. Essa violência se deu dentro de uma das salas do Complexo Hospitalar Universitário Clementino Fraga Filho, o Hospital do Fundão, da UFRJ.

Assim como Giovanni Quintella Bezerra, outro anestesista preso por estuprar pacientes, Andres administrava altas dosagens de anestésicos.

Estupro

Giovanni Quintella Bezerra foi preso em flagrante depois de ser denunciado por funcionário do hospital onde estuprou uma paciente dopada. O caso ocorreu no Hospital da Mulher, em São João de Meriti, Baixada Fluminense. O abuso do anestesista foi filmado pela equipe que já desconfiava da quantidade de sedativo dado às mulheres em trabalho de parto. No vídeo, é possível ver Giovanni colocando o pênis na boca de uma mulher que estava anestesiada durante uma cesárea.

Segundo reportagem do G1, foram as enfermeiras e as técnicas de enfermagem que notaram o comportamento estranho do anestesista. As profissionais tinham participado de duas cirurgias com Giovanni, mas não conseguiram registrar a ação do estuprador. Na terceira cirurgia, de última hora, as enfermeiras e técnicas conseguiram mudar de sala, esconder o celular e filmar o abuso para a polícia.

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