(Foto: Sindicato Bancários)

 

Teca Curio, para a Cobertura Colaborativa NINJA na COP26

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, firmou compromisso em reduzir as emissões de carbono do Estado. Ele está na COP26, em Glasgow. Mas ambientalistas afirmam que se trata mais de uma iniciativa eleitoreira, já que é presidenciável. Em contraponto, eles relembram que em três anos à frente do governo gaúcho pouco fez para o meio ambiente.

Pelo contrário. Em 2020, o governador gaúcho enviou matéria de sua autoria à Assembleia Legislativa do RS, alterando a lei histórica de nº 7.747 de 22 de dezembro de 1982 sobre o uso de agrotóxicos proibidos nos países em que são fabricados.

Com a aprovação do PL 260/2020, basta o registro do agrotóxico junto ao órgão federal competente bem como do cadastro nos órgãos estaduais, para que possa ser utilizado em território gaúcho. O deputado Edegar Pretto (PT/RS), ligado à agricultura familiar, foi um ferrenho opositor do PL 260 e lembrou que a lei modificada foi resultado de um amplo debate na sociedade em 1982.

Ambientalistas gaúchos lembram ainda, que a preocupação com o meio ambiente nunca foi bandeira do governo de Leite, afinal, ele fundiu as secretarias de Minas Energia e Meio Ambiente. Também apoiou projetos como a mega mineração no Estado, a Mina Guaíba que só não saiu do papel devido à pressão de entidades ativistas e do Ministério Público.

É inegável que o discurso do presidenciável Eduardo Leite foi ajustado, o presidente da Agapan (Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural) salienta que as medidas adotadas por Eduardo Leite visam transferir para a iniciativa privada a tutela do meio ambiente, abrindo mão da responsabilidade estatal.

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