Foto: Les Films Pelléas/Les Films de Pierre

Por Izamara Barros Barbosa

Por que assistimos filmes? Uma pergunta que poderíamos ouvir diferentes respostas, como por exemplo: discutirmos ideais, histórias, passado, presente, futuro etc. Mas se então, não temos uma resposta certa, como saber qual é a receita do filme “perfeito?”, se é que existe. No ano de 2023 tivemos espetáculos cinematográficos, foi um ano muito importante na indústria do cinema com grandes sucessos batendo recordes de bilheterias ou outros com um público menor mas  com desempenho de produção brilhante que estamos vendo na lista de indicados a premiação mais famosa do Cinema desse a 96º edição do ano o Oscar 2024.

Temos filmes como Zona de Interesse que trata da família do comandante Rudolf Hoss morando em uma linda casa com jardins ao lado de campos de concentração de Auschwitz e todos os horrores que havia nos campos. Já no filme Anatomia de Uma Queda temos uma narrativa inteira sobre observar uma família onde o marido morre e observamos um julgamento investigativo da esposa e as tragédias e habilidades do filho do casal se desenvolvendo. 

Entretanto tivemos dois filmes lançados com uma grande jogada do marketing: Barbie e Oppenheimer. Aliás, o mês de julho de lançamento é a única coisa que podemos achar de semelhante entre os dois, pois Barbie trata com maestria criar a história da boneca em contraste com o muno real em qual ela resolve conhecer, mundo esse com a presença do patriarcado e diferentes organizações de trabalho na consciência social. Fora da tela o filme foi o que mais arrecadou bilheteria em 2023 ultrapassando 1,4 bilhões de dólares, além de ser um sucesso e levantar debates sobre escolhas e igualdade de gênero. Já Oppenheimer apresenta como um cientista e as forças armadas produziram e usaram a bomba atômica jogada nos fatídicos dias 6 e 9 de agosto de 1945 nas cidades de Hiroshima e Nagasaki. 

Foto: Reprodução

Portanto podemos concluir que os filmes cumprem um papel essencial com a sétima arte, são os espetáculos que alcançam o campo emocional coletivo, trazendo histórias novas, mostrando realidades passadas ou presentes e futuras, relatando a realidade, trazendo mais conhecimento ao público e perspectivas diferentes.

Texto produzido em cobertura colaborativa da Cine NINJA – Especial Oscar 2024