Foto: Wander Roberto / Inovafoto / CBV

Por Vitor Hugo para a NINJA Esporte Clube.

Maurício Borges foi campeão e MVP da última Superliga com o Taubaté. Hoje, o ponteiro joga na liga italiana, mas é lembrado pelos fãs por ser um dos atletas que joga usando máscara.

“Eu me atentei para a necessidade de mostrar que devemos usá-la. Muitas pessoas morreram por conta do vírus, é muito preocupante. Vou usá-la até que nós, enquanto população, tenhamos segurança.”

A Superliga está de volta sem o atual MVP, mas com novo diretor, o ex-jogador Marcelo Hargreaves. Ele se inspira em alguns pontos de gestão das ligas americanas, como por exemplo o fortalecimento de todas as equipes na busca por um campeonato mais equilibrado. Hargreaves entende que a previsibilidade tira a emoção que é o que se espera do esporte de alto nível.

“A gente está promovendo a integração muito grande dos atletas nisso. O atleta é o ponto central nisso tudo.”

Ele ainda ressalta a importância da simbiose entre clube e comunidade. Um município que não recebe tantos outros grandes competidores de entretenimento, acaba por vincular uma identificação do clube com a comunidade. Nesse sentido, ele também expressa o desejo de “que a Superliga ocupe melhor o território nacional, envolvendo todas as regiões.”

A Superliga retorna de olho nas Olimpíadas de Paris e nas novas estrelas do nosso vôlei e os atletas estão compreendendo a importância da representatividade no nosso atual momento, da relação com a comunidade. Carol Solberg é uma das principais vozes do vôlei, Douglas Souza se tornou um fenômeno nas olimpíadas e Maurício Borges defendeu o sus quando celebrou o dia da sua vacinação.

O principal campeonato da modalidade no país será disputado por 12 times que contarão com a volta das torcidas aos ginásios. Apenas o Minas não jogará com a presença de público, pois ainda não houve liberação por parte da prefeitura. Os ginásio também estarão fechados em suas partidas como visitante graças a um acordo feito com os outros 11 clubes.