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Com informações de El Clarín

Pode haver consequências para pessoas que simplesmente pesquisam ou falam sobre aborto por mensagem nas redes depois da decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos sobre o tema na última semana. Democratas e organizações de defesa dos direitos humanos manifestaram preocupação com a possibilidade de vazamento dos dados pessoais digitais.

A “era da vigilância online”, como descreve Eva Galperin, diretora de uma ONG de cibersegurança, é o que difere a situação atual com o cenário anterior ao decreto de retrocesso do direito ao aborto no país. Google e Meta (que cuidam de Facebook, Instagram e Messenger) rastreiam os usuários para vender dados a anunciantes e espaços publicitários. Ainda que esta informação seja “anônima”, ela segue acessível para as autoridades judiciais.

Algumas leis aprovadas antes do veredito da alta corte estadunidense incentivam que os cidadãos processem judicialmente mulheres que fizeram aborto e quem as ajudou. E isso pode ser descoberto através de dados de pesquisas e aplicativos de menstruação.

As empresas ainda não deram respostas às reivindicações por ampliação das medidas de segurança.