Projetos defendidos por Bolsonaro, dentre outras ameaças, tenta contemplar grileiros (Pixabay)

 

Teca Curio, para a Cobertura Colaborativa NINJA na COP26

O ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, protagonizou uma cena vexatória na coletiva de terça-feira (9) na COP26. Quando questionado se o governo vai retirar ou não apoio aos projetos do “combo do desmatamento” em tramitação no Congresso Nacional, o ministro trocou de assunto e mesmo com a insistência dos jornalistas se recusou a falar sobre o assunto.

O Brasil firmou compromissos na COP:  prometeu zerar o desmatamento até 2030 e ainda nesse mesmo ano, reduzir em 50% as emissões de carbono e 30% de metano.

Mas com projetos como o PL 510/21, que regulariza invasões ilegais de terras ocorridas até 2011; o PL 191/20, que autoriza mineração em terras indígenas e o PL 490/2007 que só permite demarcação de terras ocupadas por povos indígenas até 1988 – na cadência da tese do Marco Temporal, fica difícil o país ser levado à sério.

O ministro ainda defendeu que a mineração pode ser “verde”, mesmo sabendo que trata-se de uma das atividades que mais geram poluição e degradação ambiental. Perguntando sobre a ausência do presidente Jair Bolsonaro, Leite disse que o presidente escolheu uma forma moderna de participar da Conferência, participando remotamente.

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