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Kelly Keyze Rosa da Silva de 32 anos foi brutalmente assassinada com 11 tiros pelas costas na madrugada do último domingo (17) em um barzinho no bairro Emboabas em Caeté, região metropolitana de Belo Horizonte.

Segundo testemunhas, o atirador chegou acompanhado de outros cinco homens no momento em que disparou 11 vezes contra a vítima.

Um dos suspeitos foi preso pela Polícia Militar (PM) conforme informou hoje o Estado de Minas. Ele foi encontrado já durante a noite e disse ter agido junto com um comparsa, que foi identificado pela PM, mas segue foragido. A versão, contudo, é conflitante com o que estava sendo investigado, já que seis homens foram apontados como suspeitos.

A família de Kelly fez na manhã desta segunda-feira (18) o reconhecimento do corpo da cabeleireira e informaram que até o momento não tiveram acesso ao boletim de ocorrência registrado na noite da morte da jovem.

Kelly estava acompanhada do irmão no momento em que foi morta. Em depoimento, o irmão de de Kelly afirma que a família desconhece qualquer desafeto da vítima que possa ter envolvimento com o crime.

Só no ano de 2021 o Brasil registrou mais 140 homicídios de pessoas trans. A cada 10 pessoas trans assasinadas no mundo, 4 são brasileiras. Segundo o Grupo Gay da Bahia (GGB), Minas Gerais é o segundo estado que mais registra casos de transfobia no país, ficando atrás apenas de São Paulo.