Sobrevoo na região sudoeste do Pará e detectou focos de fogo, desmatamento e garimpo em unidades de conservação. Foto Marizilda Cruppe/Amazônia Real/Amazon Watch/17/09/2020

Estamos no período mais seco e quente do ano e, consequentemente, mais propício para o avanço do fogo na Amazônia. Nos últimos dois anos, os recordes nos índices de desmatamento anunciam a chegada de queimadas ainda mais devastadoras na região.

Em 2021, o prognóstico é pessimista: entre março e maio, os alertas foram 29% maiores em comparação com o mesmo período de 2020, com a derrubada de mais de 199 mil hectares de floresta, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Nesse ritmo, tragédias como o “Dia do Fogo”, que ocorreu em 2019, têm tudo para se repetir. No primeiro ano do governo Bolsonaro, a mega queimada promovida por fazendeiros do sudoeste do Pará fez o céu de São Paulo escurecer e revelou ao mundo o triste saldo dos retrocessos na política ambiental brasileira.

Desde então, porém, o cenário só piorou, com a paralisação da fiscalização ambiental e o desmonte de órgãos de monitoramento e de transparência. Mais do que nunca, é urgente investir em estratégias de combate aos crimes na Amazônia.

Para falar sobre o tema a Casa NINJA Amazônia e a Universidade NINJA lançam um Aulão especial em parceria com o Instituto Socioambiental (ISA). Participam Tiago Moreira e Silvio Carlos, pesquisadores do Programa de Monitoramento do ISA, e Edilene Krikati, coordenadora da COAPIMA – Coordenação das Organizações e Articulações dos Povos Indígenas do Maranhão.

A atividade será realizada no zoom na próxima quinta-feira, 12 de agosto, às 20 horas. Para participar é necessário se inscrever no formulário abaixo:

Durante o aulão será apresentado o Painel Alertas+, nova plataforma de monitoramento do ISA que cruza automaticamente dados de fogo, desmatamento e mineração na Amazônia Legal. O objetivo da ferramenta é simplificar a informação de monitoramento e contribuir na transparência e na produção de narrativas qualificadas para jornalistas, ativistas, pesquisadores e estudantes.

Não perca!