Em áudios publicados pela revista Veja, o tenente-coronel fez críticas a atuação dos investigadores à frente do inquérito. Antes de ser conduzido à prisão, Cid foi interrogado por aproximadamente 30 minutos a respeito do conteúdo dos áudios revelados pela revista Veja

Foto: Lula Marques/Agência Brasil

O ex-ajudante de ordens do presidente Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cid, foi novamente preso nesta sexta-feira (22), após prestar depoimento a um juíz auxiliar do gabinete do ministro Alexandre de Moraes, que preside o inquérito que investiga uma tentativa de golpe no país. Cid foi preso por obstrução de justiça e por descumprir medidas judiciais.

Em áudios publicados pela revista Veja, o tenente-coronel fez críticas a atuação dos investigadores à frente do inquérito. Antes de ser conduzido à prisão, Cid foi interrogado por aproximadamente 30 minutos a respeito do conteúdo dos áudios revelados pela revista.

Após o depoimento, as autoridades encaminharam Cid ao Instituto Médico Legal por precaução, e mandados de busca e apreensão foram expedidos para a residência do militar, como parte das diligências realizadas pela Polícia Federal.

Leia mais:

Depoimento de Mauro Cid à PF sobre tentativa de Golpe teve mais de 9 horas de duração

Após ex-comandantes implicarem Bolsonaro em tentativa de golpe, Mauro Cid depõe à PF

Em delação, Mauro Cid afirma que Bolsonaro ordenou fraudes em certificados de vacina