Foto: arquivo pessoal

Durante toda a quinta (3) e sexta-feira (4) tem repercutido em noticiários as opiniões dadas pelo gari e massoterapeuta Carlos Câmara, pai de Maria do BBB 22, sobre a vida sexual de sua filha na casa mais vigiada do país. Nas redes sociais, diversas mulheres apontam o machismo e patriarcalismo dado na abordagem sobre o assunto. Maria, atriz e cantora, é uma das participantes do Big Brother Brasil e chama atenção por sua liberdade sexual durante esta edição.

Questionado o que achava do “movimento de edredon” entre a filha e Eliezer, outro participante do programa, o pai responde: “Ela é adulta, sabe o que é certo. Se ela transou, é porque estava com vontade”. Procurado por jornais e programas de fofoca na TV, Carlos traz uma opinião que tem circulado amplamente nas redes. “A resposta chocou muita gente. Chocou exatamente porque o pai foi de encontro à onda conservadora e apoiou a liberdade da filha”, escreveu Tia Má, nome coonhecido da atriz e influencer Maíra Azevedo.

Uma série de depoimentos e comentários de mulheres atestam para o fato da sociedade ainda precisar da autorização do pai ou de outros homens para que mulheres tenham uma vida sexual plena e livre. “Continuamos na regra de controle do corpo feminino mesmo?”, perguntou Márcia Marques no Twitter. Ela questiona se o pai de Eliezer, com quem supostamente Maria teria tido relações sexuais, também havia sido procurado.

“É preciso se perguntar, por que o pai de Maria foi questionado? Por que queriam saber o que ele acha? Exatamente, por conta da nossa estrutura machista e patriarcal que ainda leva muita gente acreditar que a mulher para ser respeitada precisa ser tolida sexualmente”, escreveu Tia Má. “E é por conta dessa visão equivocada que tem muita gente que não goza a vida, e aí se preocupa com a vida dos outros”.

Confira algumas repercussões:

 

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